A Polícia Judiciária Civil deflagrou, hoje de manhã, a 3ª fase da operação Polygonum para o cumprimento de 28 ordens judiciais, sendo 10 mandados de prisão, 15 de busca e apreensão e três sequestros de bens (veículos), que teriam sido objeto de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas em 6 escritórios de engenharia florestal e de administração de fazendas e 9 residências, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Barão de Melgaço, Nossa Senhora do Livramento Sinop e Colíder.
Em Sinop, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em uma residência no Jardim Celeste. Foram recolhidos diversos documentos e aparelhos eletrônicos. Um homem, de 32 anos, foi encaminhado à delegacia por investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a operação foi deflagrada em investigação de fraudes ambientais conduzida pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Promotoria de Justiça do Meio o Ambiente e o Núcleo de Ações Competência Originária (NACO) do Ministério Público Estadual, e detectou um esquema no sistema de regularização e monitoramento de propriedades rurais e instrumentalizados no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Participam da operação 12 delegados, 40 investigadores, 8 escrivães, 3 promotores de justiça. Peritos da Politec e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
O nome da operação, Polygonum, faz referências a medidas geométricas de áreas, referenciadas em dados de propriedades, terrenos e cálculos de desmatamento.
(Atualizada às 8h32)