O delegado da Polícia Civil, Bruno Abreu confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que ainda vai analisar todos dos dados registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre o acidente envolvendo um Ford KA branco, com placas de Cláudia, uma Toyota Hilux prata, e GM Classic Corsa prata, ambos com placas de Sinop, que ocorreu no último domingo, por volta das 23h, em trecho da rodovia federal, localizado no município de Vera (90 quilômetros de Sinop), que resultou na morte de Gabriela Rodrigues da Cruz, de 22 anos. 
Abreu afirmou que os indícios apontam que Gabriela se jogou do carro ainda em movimento, mas testemunhas e demais envolvidos no acidente serão ouvidos para saber o que motivou a ação. “Ainda não recebemos os procedimentos do registro para saber se vamos instaurar algo ou não. Provavelmente não vai ter porque ela se jogou do carro e o motorista que seguia atrás acabou a atropelando, mas não se sabe se estava morta ou não no momento. Independente disso, uma pessoa que se joga de um carro, mesmo o motorista se mantendo distante é muito difícil conseguir desviar de um fato imprevisível de ocorrer. Essa questão relatada dela ter se jogado do carro vamos investigar para saber o motivo. Será analisado os procedimentos e ouviremos testemunhas para definir isso”.
De acordo com as informações do boletim de ocorrência da PRF, que Só Notícias teve acesso, Gabriela estava no banco de trás da Toyota Hilux com outra mulher. Na frente, estavam a condutora e um terceiro passageiro. Durante descolamento de Sorriso para Sinop após um show, as duas teriam discutido. Próximo ao trevo que dá acesso ao município de Vera, a jovem que seguia ao lado de Gabriela pediu para parar o veículo e trocou de lugar com amigo. Poucos minutos depois, de forma inesperada Gabriela abriu a porta e se jogou da caminhonete. Com isso, o motorista do Corsa que seguia pela rodovia teria tentado desviar, mas não conseguiu. A mesma ação ocorreu com o Ford KA que atingiu a vítima no asfalto.
De acordo com a funerária Bom Jesus, Gabriela morava em Tabaporã (198 quilômetros de Sinop) e trabalhava como gerente de um posto de combustíveis. O corpo dela foi velado na capela da empresa e o sepultamento ocorreu, hoje à tarde.