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Delegado pode pedir reconstituição de duplo homicídio em Vera

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O delegado de Vera (80 quilômetros de Sinop), Cláudio Álvares, pretende ouvir, na semana que vem, alguns familiares do suspeito de ter assassinado o casal Antônio Domingo Honorato, 68 anos, e Maria do Socorro Venâncio Santos, 53 anos, em um assentamento do município, no mês passado. Ao Só Notícias, ele disse acreditar que o acusado V.V., 34 anos, teve ajuda para cometer o crime. "Uma pessoa, com o porte físico do suspeito, não conseguiria carregar os corpos até o rio. Também não havia sinal de terem sido arrastados. Uma das vítimas pesava 93 quilos".

Álvares espera ter indícios suficientes, após a nova oitiva de testemunhas, para concluir o inquérito e pedir a prisão do cúmplice. Caso isso não aconteça, ele deverá realizar a reconstituição do crime, com a participação da mulher do suspeito, que foi quem o denunciou. "É complicado devido a revolta dos moradores da região e falta de policiais para segurança do suspeito fazer essa reconstituição no sítio onde ocorreu o duplo homicídio".

O delegado ressaltou que Maria do Socorro foi morta a facadas e Antônio foi morto a tiros, o que reforça a suspeita de dois envolvidos. O acusado que está preso em Vera e continua negando o crime. Porém, ele era foragido da Justiça, condenado a mais de 21 anos, por um crime cometido da mesma forma contra um sitiante, na cidade de Tenente Portela (RS). "Sabemos que existe outra pessoa envolvida, mas não sabemos ainda quem. Estamos refazendo os passos do suspeito no dia, para levantar onde ele foi e com quem estava".

Conforme Só Notícias já informou, o crime aconteceu no dia 21 de janeiro, no assentamento Alto Celeste, onde o casal trabalhava como caseiros em uma propriedade. O idoso foi morto com um disparo de espingarda na região do tórax e a mulher com uma facada no peito. Os corpos das vítimas foram encontrados no dia 24, no rio Celeste, em estado de avançado de decomposição.

Três dias depois, o suspeito foi encontrado em uma pensão, em Sorriso. O crime pode estar relacionado a uma dívida de R$ 2 mil que o acusado teria contraído com o casal. Duas espingardas calibre 36 sumiram do sítio e não foram encontradas ainda pela polícia. Há informações de que o casal guardava economias em um banco e documentos, cartões e o celular do idoso sumiram. Da casa não foram levados objetos de valor e nem aparelhos eletrônicos.

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