A Corregedoria da Polícia Civil indiciou 11 pessoas, entre elas um delegado e três policiais pelo crime de falsidade ideológica. Os indiciamentos decorrem do final do inquérito instaurado inicialmente para apurar a conduta do chefe de operações da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande que teve a prisão decretada pela Justiça.
O delegado indiciado é o titular da mesma unidade. O trabalho da Corregedoria apurou que ele está ligado ao contrato social de uma empresa de segurança, o que é proibido pelo estatuto da Polícia Civil.
Ouvido pela repórter do jornal A Gazeta, Natália Araújo, ele negou as acusações e disse que não participa da administração da empresa, descaracterizando a ocorrência de qualquer ilegalidade.
Já o chefe de operação, poderá responder a processo pelos crimes de corrupção, por 4 vezes, falsidade ideológica, agiotagem, advocacia administrativa – que é o fato de se valer da função de policial para ajudar pessoas que acabam presas –, porte de arma e participação em empresa de segurança clandestina.
Os outros 2 policiais respondem por um delito menor. Eles teriam aceito, por parte de uma vítima de roubo de carro, uma recompensa por terem localizado o veículo.
Por meio da assessoria, a Polícia Civil confirmou a conclusão do inquérito, mas informou que o procedimento é sigiloso e que, por isso, não iria se manifestar sobre o caso. Um processo administrativo deverá ser aberto contra os agentes públicos.