O delegado de Alto Taquari, João Ferreira Borges Filho, responsável pela investigação do assassinato da juíza Glauciane Chaves de Melo, 42 anos, afirmou, ao Só Notícias, que o acusado de praticar o crime e ex-marido da vítima, Evanderley de Oliveira Lima, preferiu não se manifestar durante o depoimento. “Para a imprensa ele assumiu o crime, mas na hora de depor ele se reservou ao direito de permanecer calado”, explicou.
Evanderley foi preso, hoje, no final da manhã. À imprensa, que acompanhou o momento da prisão, ele disse que matou a ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento. Ele, que atuava como enfermeiro no município, foi encontrado em uma região de mata, nas proximidades do município, deitado e camuflado com folhas secas. Por ter boa condição física e já ter sido bombeiro em Minas Gerais, ele conseguiu ficar escondido estes dois dias na mata.
O delegado explicou que o enfermeiro será encaminhado para uma unidade prisional de Cuiabá. Cerca de duas mil pessoal estão em frente à delegacia de Alto Taquari, segundo João Ferreira. “Não houve nenhum risco à vida dele, porque tem bastante policial aqui”.
Conforme Só Notícias já informou, ele estava foragido desde a sexta-feira (7). De acordo com informações policiais, o acusado teria entrado no gabinete da juíza, no Fórum de Alto Taquari, e a matou com dois tiros na cabeça. Mais de 70 policiais estiveram no município desde o dia do crime para auxiliar nas buscas.
Após a prisão, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, agradeceu ao empenho dos órgãos de Segurança Pública no trabalho de localização e prisão do acusado. Destacou que o Judiciário não permitirá qualquer tipo de atentando contra magistrados e reagirá duramente.
(Atualizada às 16h40)
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