A Polícia Civil de Canarana tenta identificar os sete integrantes da quadrilha que explodiu sete caixas eletrônicos na terça-feira, na agência do Banco do Brasil. O delegado Marcelo Fernandes acredita que tenham se separado na fuga, mas apesar da audácia, levado um valor irrisório. Ele explicou que apenas um caixa foi aberto e levadas dele, quatro gavetas onde ficam o dinheiro. ” Grande parte das notas queimou com a explosão”, disse, em entrevista ao Só Notícias, citando ainda que não é possível confirmar a quantia roubada. Os outros terminais ficaram apenas danificados.
O delegado afirmou que as vítimas não ficaram feridas e inclusive foram bem tratadas, uma estratégia dos criminosos, segundo dele, para as utilizarem como “defesa” em eventual ataque policial caso. Dois policiais militares e mais quatro pessoas foram rendidas. Uma mulher foi liberada a caminho da agência, para onde seguiram com os outros reféns, usando a viatura da polícia e uma caminhonete Tucson. Na agência, os criminosos liberaram mais um refém na fuga e levaram os demais.
Os outros reféns, segundo Marcelo, foram localizados próximo onde os criminosos queimaram a caminhonete, sobre uma ponte, para dificultar a ação da polícia, no sentido Querência. “É um procedimento de praxe. Eles acionam o extitor dentro [do veículo] para envitar o recolhimento de digitais e ateiam fogo”.
A viatura foi encontrada quilômetros adiante “com pelo duas peças de dinamite ainda não detonadas. Precisamos chamar a batalhão especializado para detonar”, disse o delegado. Peças de dinamite também foram localizadas na agência.
Marcelo acredita que os bandidos tenham seguido Querência mas encontrado uma bifurcação e tomado rumo ignorado. A polícia investiga apoio dado a eles e estima que pelo menos outras cinco pessoas ou mais, estejam envolvidas na ação criminosa.
O banco deve reestabelecer o serviço de auto atendimento em pelo menos 10 dias, segundo informou a gerência, de acordo com o delegado.