O delegado de Polícia Civil de Sorriso, Bruno Magalhães Abreu, disse, em entrevista coletiva, esta manhã, que os 264 quilos de maconha aprendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), sábado de madrugada, possivelmente seriam recebidos por uma mulher, que faria entrega a um dos reeducandos, no presídio Ferrugem.“Esta droga estava sendo esperada na cidade Sinop. As investigações apontam que o destinatário está dentro da cadeia. Além disso, havia uma mulher que era a ‘batedora’ do acusado. Ela teria avisado que a PRF estava ‘quente’ de policiais. Provavelmente ele não teria visto essas mensagens. Os policiais de Sorriso estavam monitorando, fizeram a prisão dele, que bate com as características da pessoa que estava no carro. Ele confessou e bateu todas as informações. Possivelmente tem mais pessoas envolvidas neste caso”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, a mulher acusada de dar apoio no transporte do entorpecente já foi identificada. “Já temos informações de quem seja essa mulher e das demais pessoas. O celular dele foi encontrado com bastante mensagens. Deixaram bastante vestígios. Daremos continuidade nas investigações para rastreara para onde a droga iria. Todas as informações que nós tínhamos com a PRF bateram. Além disso, ele confessou a prática do crime”.
Abreu apontou ainda que a droga estava vindo de Cuiabá para abastecer o tráfico na região. “Provavelmente veio do Comando Vermelho. Inclusive também foram apreendidos 500 quilos de maconha em Cuiabá. Provavelmente essa droga seja a mesma e parte dela veio abastecer o Norte do Estado”.
Conforme Só Notícias já informou, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, um Fiat Strada branco com 264 quilos de entorpecentes, nas proximidades do posto fiscal, localizado na BR-163, em Sorriso. O condutor do veículo não obedeceu ordem de parada dos policiais, conseguiu fugir e abandonou o carro às margens da rodovia federal, em uma região de mata. No sábado à tarde, policiais civis prenderam o acusado, na estrada Pontal Verde. O traficante disse aos policiais que saiu de Cuiabá com o carregamento de entorpecente e o levaria até Sinop. A versão dele (que tem antecedente criminal) continua sendo investigada