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Sorriso: testemunhas que estiveram com jovem antes de ser morta serão ouvidas, diz delegado

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Só Notícias/Ana Dhein com Lucas Torres, de Sorriso (fotos: Só Notícias/Lucas Torres)

A Polícia Civil segue em investigação sobre a execução de uma jovem, 17 anos, encontrado às margens de um rio na área de mata, aos fundos do bairro Jardim Amazônia. O delegado Bruno França detalhou que preliminarmente que o modus operandi e as circunstâncias do crime levam os investigadores a acreditar se tratar de um crime devido à guerra entre organizações criminosas.

“A vítima foi amarrada antes de ser executada, seus pertences foram largados no local, a polícia agora busca identificar o que aconteceu, quem são os mandantes e o motivo. Nossas equipes já estão em campo para tentar levantar essas informações. A situação do homicídio, o modus operandi, a forma de execução, perfil de pessoas jovens em casas noturnas, tudo leva a crer que seja uma execução ordenada pelo crime organizado. A gente não tem ainda a informação concreta a respeito, nós estamos ouvindo as testemunhas que estiveram com a vítima antes dela desaparecer, vamos, ou os familiares, então nenhuma linha está descartada”, explicou o delegado.

Bruno França ainda acrescentou que, apesar da conclusão ser através da perícia, as circunstâncias do local levam a polícia a crer que ela foi executada no local onde o corpo foi encontrado. Ele também afirmou que a jovem não possuía antecedentes criminais em Mato Grosso.

“É uma menina cuja família é do Maranhão. Em Mato Grosso não tem nada, nada relacionado a história com o criminal dessa menina, nem do seu irmão, nem da sua outra irmã. Agora nós vamos averiguar se existe algum passado criminal no Maranhão, alguma vinculação com alguma facção criminosa pretérita no estado de origem da menina que pudesse justificar um crime brutal, considerando que não é bem o perfil das vítimas que geralmente morrem nessa guerra de organizações criminosas. Não existe nenhuma informação conclusiva nesse sentido, caso apareça a gente vai adotar na investigação, até o momento nós não temos nada nesse sentido”, concluiu o delegado.

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