O delegado de Polícia Civil Getúlio Daniel, confirmou, há pouco, a conclusão do inquérito da morte de Marie Jeane Alves das Chagas, de 39 anos, ocorrido no último dia 8. O suspeito, de 23 anos, foi preso no último final de semana, no bairro Jardim Primavera, em abordagem da Polícia Militar, que identificou o mandado em aberto do crime em desfavor do suspeito.
“Durante as investigações colhemos as provas indicativas da autoria desse crime e representamos ao poder judiciário pela expedição de prisão preventiva e foi deferido com posicionamento favorável do Ministério Público ao suspeito abordado pela Polícia Militar”.
De acordo com Getúlio, as provas colhidas durante as investigações resultaram na conclusão do inquérito como crime de feminicídio. “Durante as investigações foi possível constatar pelas provas colhidas que se trataria do namorado da vítima, tratando-se então como um crime de feminicídio”, “ou seja, homicídio qualificado no artigo 121 e vai ser entregue ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para que possa ser realizado todo o trâmite judicial e o suspeito possa responder diante do tribunal do júri esses atos covardes que ele praticou”.
O delegado aponta ainda que o acusado teria inicialmente alegado que apenas amarrou a vítima, mas que a investigação provou que ele cometeu o crime. “Foi identificado e cumprido o seu mandado no último final de semana. Na ocasião ele chegou a relatar aos policiais militares que teria supostamente amarrado apenas a vítima, mas a nossa investigação comprova que ele foi o executor desse crime de feminicídio grave ocorrido”.
O corpo de Marie Jeane foi encontrado pelo filho em um cômodo da casa. Segundo o perito criminal na época, ela teria sido amarrada e amordaçada. “Obviamente a perícia técnica vai apontar aos jurados também com maior clareza como ocorreu toda a execução desse crime, mas é mais um caso de feminicídio elucidado com o suspeito retirado do convívio da sociedade. Existem outras investigações do suspeito que vinha praticando demais crimes com envolvimento no tráfico de drogas”, finalizou o delegado.
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