Mais quatro homens acusados de violência sexual contra menores foram presos, em cumprimento de mandados de prisão, na operação de repressão aos crimes de estupro e exploração sexual de crianças e adolescentes. Já são 11 os presos por crimes sexuais contra menores desde a última semana.
O delegado Eduardo Botelho informou que todos respondem por crimes de estupro e exploração sexual de menores e muitos já são réus em processo na Justiça. Segundo ele, as quatro últimas prisões ocorreram, entre ontem à tarde e hoje, na capital. Entre os presos estão um professor de dança tradicional, um taxista e dois homens que mantinham relacionamento com adolescentes.
O professor de dança J.R.N., 52 anos, foi preso no Distrito Industrial, em uma fábrica de cimento, onde trabalha, sob acusação de abusar de um menino de 12 anos. O crime ocorreu no final de fevereiro desde ano e foi denunciado pela mãe do adolescente.
Na delegacia, a mãe contou que estavam em uma festa, em Cuiabá, quando percebeu o sumiço do menino, que logo depois apareceu junto com o suspeito que vinha atrás. De acordo com a mãe, o menino foi direto para o banheiro e cuspia muito. Ele também apresentava arranhões pelo pescoço e nas costas.
Em casa, o menino acabou contando que o professor o havia levado para o carro e o obrigado a praticar sexo oral. A denúncia foi feita na Deddica e o menino submetido a exame de corpo de delito e entrevistas com a equipe multidisciplinar, possibilitando o pedido de prisão do professor.
O taxista J.P.S., 45 anos, é acusado de abusar de uma menina de 4 anos, à época. O inquérito é do ano de 2011 e a prisão decretada pela Justiça da 14ª Vara Criminal da capital, em 24 de abril. O suspeito também já foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu em ação penal. Ele foi preso em um ponto de taxi, próximo ao Hospital Geral em Cuiabá, onde foi dado o devido cumprimento a prisão preventiva.
Ontem, R.S.A., 31 anos, foi preso no bairro Ouro Fino por prisão decretada dentro de inquérito de 2008 pelo crime de estupro e corrupção de menor. Na época, com 24 anos, o suspeito mantinha relacionamento com uma menina de 13 anos e foi denunciado pela mãe da adolescente.