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Cuiabá: polícia investiga se morte de bailarino foi crime passional

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Uma das hipóteses a ser investigada pela Polícia Civil no assassinato do bailarino e diretor da companhia de dança contemporânea Voo Livre Ballet, Paulo Medina, 44 anos, ocorrido domingo (14) à noite, em Cuiabá, é a de crime passional ligada a uma possível relação homossexual. Isso porque, em conversas informais aos policiais na Delegacia do Planalto durante a madrugada, o acusado pelo crime, de 18 anos, preso em flagrante todo ensanguentado, relatou que teria sido chamado para manter relações sexuais com a vítima. Porém, houve desentendimento entre eles e o resultado foi que o acusado esfaqueou o bailarino com seis golpes de canivete que causaram a morte após Paulo ser atendido no Pronto-Socorro de Cuiabá.

Ao ser preso, ainda no local do crime, no bairro Boa Esperança, nas proximidades da UFMT, o rapaz alegou que esfaqueou o dançarino para se defender. Disse que ao se recusar aceitar um pedido de Medina, passou a ser agredido e por isso se armou com o canivete para reagir contra as investidas de Paulo. Essa versão ainda não é oficial e também é investigada.

O acusado foi ouvido pelo delegado plantonista do Cisc do Planalto hoje de madrugada e, por volta das 8h, foi encaminhado para o Centro de Ressocialização da Capital (CRC). O auto de flagrante com a versão do acusado será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), porque a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, está descartada. O chefe da DHPP, o delegado Silas Caldeira disse que ainda aguarda as informações do flagrante para dar andamento ao caso. Ele espera receber o documento até esta terça-feira (16).

No decorrer da tarde desta segunda-feira, uma equipe da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e também da DHPP voltaram à casa da vítima, para coletar novos detalhes da cena do crime. Imagens de circuito de segurança de imóveis situados nas proximidades da casa serão usados para ajudar a esclarecer se houve ou não a participação de outras pessoas no crime. Dentro da casa, havia sangue no chão e nas paredes. O canivete usado para matar o produtor cultural foi apreendido no local do crime.

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