A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a morte do professor de dança e bailarino, Pedro Paulo Gois Medina, 44 anos, ocorrido no último dia 15. O delegado Walter Cardoso concluiu que ocorreu um homicídio e não de latrocínio (roubo seguido de morte). O único suspeito do crime, de 18 anos, permanece preso. O titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa explicou que dois fatos fizeram a Polícia concluir que a morte de Medina não tenha sido motivada para o roubo de pertences da casa. “Apenas os 2 estavam na casa no momento do crime e absolutamente nada foi levado da casa. Portanto, o caso é de homicídio”, afirmou.
Cardoso salienta que, após a prisão do suspeito, o trabalho de investigação se concentrou em constatar a motivação da morte de Medina. Para isso, uma equipe de peritos esteve na casa do bailarino, local onde ele foi golpeado 6 vezes com um canivete, além de ter sido realizada a análise de imagens do circuito interno de casas vizinhas.
Para o delegado, nenhum indício de latrocínio foi verificado. “Fizemos uma investigação completa, fechando todos os pontos do caso e nada indica que a intenção dele (suspeito) não era roubar”, disse.
Medina foi atacado na casa onde morava, nos fundos de uma academia de dança, dirigida por ele, no bairro Boa Esperança. Ele chegou na casa junto com o suspeito e, horas depois, teria havido um desentendimento. A vítima foi socorrida e encaminhada em estado grave ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), não resistiu e morreu na manhã do dia seguinte. Ruan foi detido no local do crime e alegou que esfaqueou a vítima para se defender.