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Cuiabá: marido é preso acusado de mandar matar esposa

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Dois homens acusados de matar a vendedora Ângela Cristina Peixoto da Silva, 32, foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Corumbá (MS) cerca de 15 horas após o crime. Os nomes dos acusados não foram divulgados mas, em depoimento, eles afirmaram que o mandante do crime foi o marido da vítima, Damião Rezende, 33. Ele foi preso, em flagrante, ontem à noite. Ângela foi morta com 17 facadas na casa dela, localizada no bairro Jardim Presidente em Cuiabá. Os acusados fugiram na caminhonete dela, uma S-10 preta, placa NJJ 1603. O veículo foi localizado quando tentava chegar até o Paraguai.

Antes de ser apontado como suspeito, Rezende, 33, informou à Polícia que uma quadrilha invadiu a casa da família e matou a mulher para roubar a caminhonete S-10 e eletroeletrônicos. Na versão dele, o casal dormia quando foi surpreendido pelos 4 homens por volta das 23h do feriado (15). Dois deles estavam armados.

A quadrilha rendeu o casal e juntou produtos de valor. Depois disso, o relato do marido à Polícia é que as vítimas foram separadas. Damião e a filha ficaram em um quarto, enquanto Ângela foi levada para o cômodo do casal. A maioria dos golpes feitos com uma faca de açougueiro atingiu as costas da vítima. Também havia perfurações no pescoço.

Após o latrocínio (roubo seguido de morte), os criminosos colocaram os produtos roubados na caminhonete, juntando ainda 2 aparelhos de sons de outros veículos estacionados no quintal. Cerca de 40 minutos após a fuga, o marido saiu de casa com a filha no colo e pediu socorro. Às 23h51 a Polícia Militar foi acionada.

Damião se dizia abalado com a situação e uma testemunha afirma ter acordado com os gritos de familiares que chegavam ao local após a notícia do crime. “Acordei por causa do desespero da mulher, ela gritava que tinham matado a filha dela”.

A família reside em uma das melhores casas do bairro. O muro é alto, tem cerca elétrica e sistema de monitoramento. Não havia sinais de arrombamento e o marido afirmou que os suspeitos entraram a pé na residência. Ele apontou o sumiço de um dos controles do portão eletrônico há 1 mês, durante uma festa.

Era frequente a realização de eventos na casa, que antes de servir de moradia à família era utilizada para alugueis de eventos de casamento e aniversários. Devido ao barulho, os moradores reclamaram e o clube foi fechado. A construção do sobrado dentro da área do imóvel de 15X35 metros foi iniciada após esta proibição. No entanto, familiares e amigos sempre realizavam churrascos e comemorações nos finais de semana.

O delegado Antônio Esperandio não descartava a possibilidade da vítima ter reagido ao assalto no começo das investigações. Um veículo Golf de cor branca foi visto por moradores saindo da casa e teria dado apoio a quadrilha.

(Atualizada às 08h40)

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