O investigador da Polícia Civil, P.C.J., foi ouvido, esta manhã, na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) sobre a ocorrência que terminou com o policial militar Evandro ferido e seu amigo, Ivan Campos Lopes, de 28 anos, morto com um tiro na cabeça. O interrogatório foi realizado pelo delegado Silas Tadeu Caldeira, na presença do corregedor auxiliar, Jesset Arrilson Munhoz de Lima, que acompanha o caso.
O delegado informou que o policial se apresentou espontaneamente e contou sua versão dos fatos. O policial, que também foi ferido na mão, disse que atirou duas vezes, mas não sabe se acertou alguém. O policial entregou a arma que utiliza, um revólver calibre 38, acautelado pela Polícia Judiciária Civil. "Agora vamos ouvir o PM, a mulher que estava com ele, testemunhas da boate e analisar as imagens, que ainda não estão em nosso poder".
Conforme o delegado, por não se tratar de flagrante o investigador responderá em liberdade. "Com a versão dele vamos levantar a verdade e dar resposta desse crime".
Um processo administrativo será instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil. "Vamos aguardar os primeiros depoimentos da DHPP para a termos uma base do que aconteceu", informou corregedor geral.
Conforme Só Notícias já informou, o crime ocorreu no final de semana, em uma casa noturna, localizada no bairro Morada do Ouro, na capital. A princípio, a informação divulgada apontava para uma tentativa de assalto que acabou no homicídio e tentativa. Posteriormente, foi apontada uma nova versão, a de que o policial civil teria se desentendido com os PM e o amigo.