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Cuiabá: homem que estuprou filha e enteada é procurado pela polícia

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Policiais da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) estão procurando J.G.P.G., 30 anos, acusado de estuprar a filha, 11 anos, e a enteada, 9 anos, em Cuiabá. O suspeito está com mandado de prisão preventiva expedido, decretada desde o dia 3 de abril pelos crimes de estupro de vulnerável, duas vezes, e pelo artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), por produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornografia, envolvendo criança ou adolescente. 

De acordo com a Deddica, foram realizadas diversas diligências visando à localização do suspeito, mas até o momento, os policiais não conseguiram localizá-lo. O crime passou a ser apurado quando a mãe da menina de 11 anos procurou a polícia, no dia 31 de março, para denunciar os abusos. A mãe relatou que no dia 26 do mês passado, a menina estava na casa da avó materna e contou para a tia que há muito tempo era abusada pelo pai. A menina não mora com o suspeito, que é separado de sua mãe, desde 2004. 

Ele constituiu outra família e também passou a abusar da enteada de 9 anos, de acordo com confirmação no estudo psicossocial da equipe multidisciplinar da delegacia. No relatório, as meninas descrevem de forma pormenorizada os abusos sexuais cometidos pela pai de uma e padrasto de outra. 

As crianças também contaram da existência de dois vídeos gravados quando o suspeito mantinha relações sexuais com ambas. Segundo o delegado Eduardo Botelho, os estupros ocorreram em diversas ocasiões e eram consentidos pelas meninas, que foram constrangidas a prática de atos libidinosos. 

O delegado também informou que os policiais da unidade realizaram buscas na casa em que o suspeito morava com a atual mulher e apreenderam objetos, como computadores e  encaminhados à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), para localização das imagens que mostram as relações sexuais com as meninas. "Foi contatado a  existência de diversos vídeos em que crianças e adolescentes mantinham relações sexuais com pessoas adultas". 

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