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Cuiabá: empresário diz que encaminhou documentos para PF; dono de empresa afirma não ter envolvimento

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O empresário Antonio Pascoal Bortoloto divulgou nota, há pouco, esclarecendo que "não possui qualquer envolvimento com os fatos investigados na “Operação Ararath”, que não conhece nenhum processo ou inquérito investigatório que envolva seu nome ou a empresa Todimo Materiais para Construção. Ele também esclarece que nunca foi intimado a prestar qualquer depoimento junto a “Operação Ararath”, e que está à disposição da justiça para prestar, espontaneamente, qualquer esclarecimento. Que até o presente momento não obteve acesso aos autos, e assim nem sabe afirmar se sequer é verdade que contra ele foi deferido ordem de condução coercitiva. Quanto as doações de campanha, afirma que quando feitas, foram de forma licita, respeitando a legislação eleitoral", afirma.

O empresário Marcelo Maluf foi conduzido pela Polícia Federal, esta manhã, para prestar esclarecimentos nas investigações da Operação Ararath. "No entanto, o empresário do ramo da construção civil está na condição de declarante, neste contexto, encaminha todos os documentos solicitados pela Polícia Federal, reiterando assim a contribuição do grupo São Benedito junto a investigação".

A justiça expediu 45 mandados de buscas e apreensões em empresas do setor imobiliário em Cuiabá e Várzea Grande. Foram cumpridos 3 mandados de condução coercitiva. A PF ainda não informou se todos mandados foram cumpridos.

A Operação Ararath feita, hoje, é da 11ª fase, para colher provas sobre possível esquema de lavagem de dinheiro com a compra de imóveis, em nome de terceiros (laranjas), com recursos originários de crimes financeiros e corrupção investigados nas fases anteriores da operação.

Pelo menos 30 mandados ainda estão pendentes de cumprimento, informou, há pouco, o delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho. Ele evitou de mencionar valores dos imóveis comprados por investigados que se utilizavam de “laranjas” para registrar os imóveis e utilizavam como pagamento dinheiro obtido de forma ilegal.

O delegado também disse que as investigações na Ararath devem se estender por anos ainda. “Pode-se dizer assim que a investigação está entre entre o início e o meio. Tem muita coisa a ser apurada ainda”, afirmou Wilson.

A Ararath vem investigando políticos, empresários e outras pessoas há cerca de dois anos. Em novembro, o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes, foi condenado a 69 anos de reclusão. O ex- superintendente do BICBanco, Luiz Cuzziol, foi condenado a 31 anos de reclusão.

O empresário Junior Mendonça fez delação premiada, há cerca de dois anos, relatando esquemas de empréstimos fraudulentos que seriam pagos com recursos públicos do governo estadual.

Em instantes, mais detalhes

(Atualizada às 17:38h)

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