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Cuiabá: delegado nega que atividade seja ilegal

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O delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea (Derf), rebateu a acusação de falsidade ideológica que determinou o indiciamento dele por parte da Corregedoria Geral da Polícia Civil e se defendeu tendo como base o estatuto da polícia.

O delegado explicou que as alegações contra ele defendem que a propriedade da empresa de segurança estaria em nome de uma outra pessoa. Ele negou e ressaltou que a sua identificação como proprietário é uma informação pública. “Tenho registro na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso, nunca escondi essa informação. É um documento público”. O delegado informou ainda que essa documentação já está anexada aos autos.

Ele afirma que, de acordo com o estatuto que rege a atividade policial, ele pode ser o proprietário de uma empresa particular, porém destaca que não pode ser cotista ou administrador da mesma e disse que mostrará os documentos durante o desenvolvimento processual e espera que tudo se resolva. “Acredito que na justiça todos devem ser investigados, ninguém está livre. Mas mostrarei os fatos e creio que tudo vai estar resolvido em breve”. O delgado segue desenvolvendo normalmente suas atividades.

Ele chegou a ser investigado durante um inquérito que apurava o desvio de conduta de um investigador que acabou preso no final do mês passado. Ele contou que, segundo a denúncia, participaria de crimes com o policial investigado, mas depois de um grampo telefônico que durou 90 dias, nada foi constatado. “Não houve nenhum crime contra a administração ou desvio de conduta no exercício da profissão”.

O investigador foi preso, no dia 25, em uma operação da Corregedoria da Polícia Civil, que cumpriu mandados de busca e apreensão, na Grande Cuiabá. Ele atuava como chefe de operações da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf), e era investigado pela participação em crimes de corrupção, extorsão, agiotagem, venda de armas de fogo e munições.

No ano passado, em outro inquérito instaurado pela Corredoria, outro policial civil e quatro policiais militares foram presos. Os suspeitos foram abordados no momento em que conduziam um caminhão carregado de produtos roubados de um hotel da cidade.

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