O médico Afrânio Maia de Almeida, 33, foi sepultado, em Cuiabá. Liciane Conceição Oliveira Ferraz Ferrassoni, 28, continua internada e o delegado Antônio Esperandio, adjunto da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, não conseguiu ouvi-la. Segundo os médicos, ela ainda está sob efeito de sedativos e só deverá ter alta na próxima semana.
Liciane é a testemunha que estava ao lado do médico quando ele, segundo as primeiras informações, matou a filha Maria Clara Ferraz Maia, 6, feriu a ex-mulher e se matou. A tragédia aconteceu por volta da 1h40 de quinta-feira (24), em um condomínio fechado na Capital.
Na opinião do delegado, o depoimento de Liciane é fundamental para se chegar a dinâmica do crime que resultou na tragédia familiar. Outra testemunha, que era o namorado de Liciane, foi ouvido, mas o fato de ele ter ficado trancado em outro cômodo da casa não ajudou. Os laudos periciais do local em que ocorreu a tragédia também serão fundamentais. A Polícia ainda pediu exames específicos, para saber se o médico estaria sobre efeito de álcool ou droga.
A família do médico não acredita que ele tenha matado a própria filha e garantiu que vai acompanhar de perto o trabalho da Polícia.