A determinação judicial para retirada de vendedores ambulantes, do centro da capital, está sendo cumprida neste momento. Os camelôs não abriram suas barracas e não estão comercializando produtos como faziam nos últimos dias. A grande maioria ainda não começou a trabalhar quando cerca de 90 policiais se posicionaram e foi comunicada a ordem da justiça para que deixassem o local. A saída deles está sendo pacífica. Os vendedores estão se mobilizando na Praça da República protestando contra a proibição.
O pedido de remoção foi feito pela 17ª Promotoria de Justiça da Defesa do Meio Ambiente e da Ordem Urbanística. Na ação, consta que havia aproximadamente 320 vendedores informais exercendo atividades na região central de forma irregular. A promotoria tem, inclusive, inquérito civil instaurado para apurar denúncias sobre danos causados por vendedores ambulantes que se instalaram nos fundos do prédio onde funciona o Programa Ganha Tempo.
O Ministério Público aponta que as barracas montadas nas calçadas e ruas causam transtornos para a população devido falta de critérios de instalação, ocupação indevidas de ruas e vendas de mercadorias clandestinas.
(Atualizada às 09:29h)