O quinto suspeito de envolvimento na morte da empresária Ângela Cristina Peixoto, 32 anos, executada em novembro de 2011, enquanto dormia, com 24 facadas, deve ser ouvido, esta tarde, em Cuiabá. E.B.N. está , preso desde o início do mês passado. Para o Ministério Público Estadual (MPE), ele foi o motorista do carro que levou, até a casa da empresária, M.J.C.N., 22 anos, e D.P.F., 20 anos, que confessarem serem os executores em juízo. Pela denúncia, a dupla foi contratada pelo marido da vítima D.F.R., 33 anos. A intenção dele era simular um latrocínio.
O esquema teria sido articulado pelo compadre de D.F.R., K.A.S., 28 anos, também preso, que intermediou a contratação da dupla. Pelo crime, o trio recebeu uma mala com cerca de 30 quilos de cocaína, R$ 3 mil, objetos levados da casa e uma caminhonete.
Um dia depois da morte, os apontados como executores foram presos pela Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul (MS) com a caminhonete. Eles confessaram o crime e revelaram que o marido a vítima teria proposto que a execução simulasse um latrocínio. Ele foi preso após o sepultamento da empresária e K.A.S., no início do ano.
Para a família da empresária, nenhuma punição trará Ângela de volta. No entanto, a demora no julgamento e na eventual condenação dos acusados aumenta ainda mais a dor. "Estamos na luta. Este caso não pode cair no esquecimento e quem fez isso com ela tem que ser punido", conta a irmã da empresária, Angélica Maria Peixoto.
Ângela é descrita pela irmã como uma mulher feliz e batalhadora, que estava conseguindo obter êxito no trabalho. "Estávamos muito felizes e eles tiraram tudo de nós. Queremos justiça".