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Coordenador de Projeto Social em MT é preso com material de pornografia infantil

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O coordenador de um projeto social voltado para crianças e adolescentes em Vila Rica (1,2 mil quilômetros de Cuiabá) foi preso em uma operação da Polícia Civil com apoio do Conselho Tutelar, ontem. Em cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar no escritório do suspeito de 34 anos foram encontrados computadores com material de pornografia infantil, além de outros indícios da prática criminosa.

As investigações iniciaram após denúncias de que o coordenador do projeto social estava aliciando uma adolescente de 13 anos. Durante apuração da informação, os policiais descobriram que o investigado trocava mensagens de conteúdo pornográfico com a menor, pedindo fotografias dela nua e chamando-a de “vadia”.

O projeto social coordenado pelo suspeito visava passar instruções de natureza pré-militar e educação cívica a crianças e adolescentes de idades diversas. O coordenador se intitulava como “Coronel” e as crianças e adolescentes que participavam do projeto o conheciam como “Comando” ou “Comandante”.

Com base nas investigações, o delegado Gutemberg de Lucena Almeida representou pelo mandado de busca e apreensão domiciliar contra o suspeito, decretado pela Justiça e cumprido pela equipe da Delegacia de Vila Rica. Nas buscas no escritório do investigado, foram apreendidos aparelhos celulares, computador e um notebook, sendo identificados arquivos de conteúdo pornográfico, como vídeos de sexo com crianças e adolescentes, possivelmente recebidos ou baixados da internet.

No celular do suspeito foram identificadas várias mensagens de garotas inscritas no projeto, com idades entre 12 e 18 anos. Algumas conversas tinham conteúdo pornográfico, em que o coordenador propunha sexo às adolescentes. Ainda durante as buscas no escritório, foram apreendidas uma munição calibre 38 e uma cápsula de munição deflagrada.

Após o trabalho de busca e apreensão, os policiais apuraram que depois de descobrir que era investigado, o suspeito induziu adolescentes participantes do projeto, mentirem versões e até assumir a autoria do material pornográfico que foi encontrado em seu escritório, além de ter apagado várias mensagens, fotografias e vídeos de conteúdo impróprio.

“Ao suspeitar que seria denunciado, ele começou a forjar provas e fez um trabalho psicológico nos alunos, demonstrando que seria vítima de uma “injustiça”. É incrível a forte influência que o acusado e alguns de seus familiares exercem sobre as crianças e adolescentes, que não se conformavam com a prisão e a ação policial”, destacou o delegado.

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