A Polícia Civil de Colíder (160 quilômetros de Sinop) já tem um suspeito de envolvimento na morte da doméstica Olenir Brives dos Santos, 42 anos. O corpo foi encontrado, ontem, no Córrego Jaracatiá. O nome do investigado não foi divulgado. No entanto, o delegado Sylvio do Vale Ferreira disse acreditar que o caso seja selecionado em pouco tempo.
O delegado confirmou que pessoas já foram intimadas para prestarem depoimentos. “Intimamos e ouvimos diversas pessoas. Acredito que em pouco tempo teremos a exata noção de quem é o autor. Posso afirmar que já temos suspeito e [está sendo apurado] se realmente [vai se] confirmar a suspeita sobre ele e de que modo este sujeito praticou a atrocidade”, explicou Sylvio.
Ferreira destacou que marcas foram constatadas no corpo da vítima, no entanto, é esperado o trabalho da perícia para que seja apontada a causa da morte. “Aparentemente essa senhora tinha uma lesão no crânio. Só que pelo estado avançado de decomposição do corpo, não podemos fazer uma análise mais aprofundada, de que lesão seria e qual foi o instrumento que provocou. Mas também virá juntamente com todo esse estudo do médico legista”, destacou.
O delegado completou ao dizer que apuração da morte “é um trabalho que será feito pelo médico legista em Sinop, mas aparentemente o corpo estava em avançado estado de decomposição. Então, a gente pode supor que já havia algum tempo o óbito. Mas essa certeza, as conclusões da data, quanto tempo ficou naquele local, será trabalhado por um trabalho técnico científico”.
A Polícia Civil começou os trabalhos de investigação a partir do registro do boletim de ocorrência feito por familiares, na terça-feira (22). Eles apontaram que Olenir havia saído na segunda-feira (21), por volta das 20h, para fazer uma caminhada de rotina e não retornou mais para casa. “Imediatamente expedi uma ordem de serviço para que o investigador tomasse as primeiras providências, como procurar a família e entender o motivo, se era o abandono voluntário ou proveniente de um crime. Esses procedimentos, juntamente também com a realização diversas vezes do percurso que ela supostamente fazia todos os dias”.
Olenir trabalhava na casa de uma família há cerca de 17 anos. O corpo dela foi sepultado ainda ontem, no cemitério de Colíder.