O delegado Bruno França informou que a equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa realizou, esta manhã, operação para cumprir quatro mandados de prisão aos suspeitos de envolvimento na execução de uma jovem, de 19 anos, no último o dia 8, no bairro Amazônia. Cinco pessoas foram presas e o delegado informou que há pelo menos três suspeitos a serem identificados e presos. “Também pedimos a soltura da menina que estava presa porque colaborou com essas investigações, fiz um pedido judicial para ser colocado um monitoramento eletrônico nela até para preservar a própria segurança da menina. A motivação é exatamente aquela que a gente já desconfiava”. “A polícia já tinha identificado isso, essa paranoia que permanente que habita a cabeça dessas pessoas, a menina fez um sinal (que seria de grupo criminoso) que desencadeou, uma certa atenção deles (criminosos)”. “Pegaram o celular da menina, levaram ela para o matagal, foi torturada durante muito tempo, apanhou muito, e depois amarrada e executada, o motivo é o mesmo motivo fútil e imbecil que a polícia já desconfiava.”
“Ouvimos até o momento dois envolvidos, já confessaram a participação e já contaram os outros que estão presos também como participantes”. “Agora é identificar os três que, na opinião da polícia, também estão envolvidos, que a gente sabe que tá, mas ainda não tem a qualificação completa. Vamos trabalhar nesse sentido”, acrescentou Bruno.
O delegado ainda detalhou que, durante a prisão dos suspeitos, uma mulher chegou na delegacia relatando que “seu marido havia sido sequestrado esta madrugada. Ela alegou que havia sido amarrada, conseguiu se desvencilhar e foi até a delegacia. “No momento em que estávamos entrando com os presos pela morte da jovem, a vítima imediatamente reconheceu dois deles como sendo os participantes do sequestro do seu marido, que ainda está em andamento. Tem uma vítima que tudo leva aquele que esteja viva ainda, a polícia submeteu imediatamente os dois em interrogatório e um deles confessou a participação do sequestro, apontou os supostos comparsas e o motivo do sequestro, aparentemente encontraram no telefone do menino a foto de um parente vinculado à organização criminosa e a Polícia Civil, nesse momento, suspendeu todas as atividades para dedicar a solução desse crime porque a gente acredita que a vítima ainda esteja com vida, então isso é um caso de prioridade máxima a partir desse momento”, disse Bruno França.
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