domingo, 22/setembro/2024
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Casal suspeito de matar e ocultar corpos de dois homens no Nortão é preso no Pará

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Duas pessoas investigadas pela Polícia Civil por envolvimento na morte de Marcionílio Risello Machado, de 28 anos, e Haroldo Júnior Barboza de Souza, de 20 anos no mês de julho, em Guarantã do Norte, foram presas no último fim de semana, durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal em Itaituba, no Pará.

Eles foram parados em uma blitz e, ao checar os documentos, os policiais constataram que ambos estavam com mandados de prisão temporária em aberto, decretados pela justiça de Guarantã do Norte. As vítimas desapareceram no dia 24 de julho, após o final da exposição agropecuária da cidade. Conforme o delegado de Guarantã, Lucas Lelis, os diversos elementos obtidos durante a investigação apontam que o casal participou tanto do desaparecimento quanto da execução das vítimas.

Com as prisões temporárias, a Polícia Civil espera obter novas informações que possam esclarecer a motivação dos crimes. Os envolvidos no crime responderão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As vítimas eram amigos e não tinham registros criminais.

As investigações concluíram que Haroldo Júnior, estava em uma motocicleta, quando foi atraído para uma emboscada e entrou em um veículo que, na sequência, buscou Marcionílio, também enganado, para que entrasse no carro. Após isso, o veículo, seguido por pessoas que conduziam a motocicleta de Haroldo, foi pela BR-163 até a zona rural de Guarantã do Norte, na localidade conhecida como Linha da Cachoeirinha.

Em um primeiro ponto da estrada, Marcionílio foi morto. Ele apresentava sinais de uma execução cruel, com ferimentos na cabeça e evidência do uso de produtos químicos para descaracterização do corpo.

Depois de executar a primeira vítima, os criminosos jogaram a motocicleta de Haroldo sob uma ponte da Linha da Cachoeirinha. O veículo foi localizado no final do mesmo dia em que as vítimas desapareceram e, a partir desta evidência, a investigação teve início pela Polícia Civil. Em outra localidade, conhecida como Linha Santo Antônio, Haroldo foi executado e o corpo enterrado em uma cova rasa.

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