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Casa onde bebê foi encontrado morto passa por nova perícia; delegado diz que mãe será recambiada para Sorriso

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Só Notícias/Herbert de Souza e Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

Uma nova perícia foi realizada, hoje, na casa localizada na rua Itajaí, no bairro Benjamin Raiser, onde um bebê de cinco meses foi encontrado morto, nesta segunda-feira. O objetivo da perícia complementar, segundo o delegado Getúlio Daniel, foi buscar vestígios sobre o modo de execução do crime

“Foi requisitada para indicar se ainda existe vestígio no local do crime, pois, naquela primeira perícia não havia sido constatado. Hoje, com a Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), estamos fazendo esse exame complementar, inclusive, utilizando um produto químico chamado luminol, e esperamos obter êxito nesses procedimentos para saber como ocorreu a execução do crime”, explicou o delegado. 

Getúlio também afirmou que já pediu o recambiamento para Sorriso da mãe do bebê, que foi presa, hoje, em Rondônia. “Como é um caso muito grave, optamos por fazer essa transferência nós mesmos, para dar maior agilidade. Até entrei em contato com o pessoal do Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas) para fazer essa recondução o mais rápido possível. As provas do crime, especialmente aqueles contra a vida, acabam desaparecendo com o passar do tempo. Para nós, quanto mais rápido as provas puderem ser coletadas para esclarecer esses fatos, melhor”. 

O corpo da criança foi encontrado por uma mulher, que morava no local e voltou para buscar alguns documentos. Hoje, ela também participou da perícia e, sem se identificar, deu outros detalhes sobre o caso. A testemunha disse que dividia  a casa com uma pessoa e que, após deixar a residência, a suspeita passou a morar no local, também para dividir custos. 

“No dia 5, ela (a mãe do bebê) entrou. Eu a vi no dia 5 e mais duas vezes, no dia 7 ou 8, e no dia do aniversário da cidade (13 de maio), quando eu vi pela primeira vez o bebezinho dentro do carrinho. Depois, nunca mais. Parecia ser uma pessoa normal”, comentou a testemunha. 

Ela também relatou que, ontem, ao voltar para buscar a documentação que havia ficado na casa, sua cadela desenterrou o corpo do bebê, que estava embaixo de um tanque. Ao se deparar com a cena chocante, a mulher voltou para casa e chamou um amigo. Em seguida, telefonou para a acusada. 

“Ela estava normal, desacreditando, falando que não era o filho dela. Que o filho estava com uma babá. E eu perguntei como ela tinha ido viajar e tinha deixado o filho com uma babá. Falei que o filho dela estava morto. E ela insistiu que o filho estava na babá. Disse que tentou entrar em contato com a babá, mas a mulher a bloqueou. Pediu uma foto dele (do corpo), eu disse que não iria mandar. Depois, tentou fazer uma videochamada, mas não atendi. Aí não entrou mais em contato”, detalhou a mulher. 

Ontem, o perito criminal da Politec, Rogério Kolzer disse que “foi cortado o joelho e o cotovelo (da criança), isso é preliminar, mas aparentemente houve incisão. As duas pernas e braços. Só a necropsia vai poder dizer”. Ele também explicou que o corpo estava em processo avançado de decomposição. “Tem que ter bastante cuidado por causa dessa decomposição. Há vestígios mostrando que a criança foi arrastada pelo animal e pelas lesões levanta-se suspeita de corte”.

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