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Campanha contra tráfico de pessoas será feito também em Sinop e Rondonópolis

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Representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MT), Polícia Militar, Polícia Civil, Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde, entre outras instituições, se reuniram nesta quinta-feira para elaborar o plano de ação da Campanha de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em Mato Grosso. O objetivo é prevenir e reprimir o tráfico de pessoas, responsabilizando seus autores e garantir atenção e suporte às vítimas.

Segundo a coordenadora do Centro de Referência LGBT de Combate à Homofobia da Sejusp, Claudia Carvalho, responsável pela organização do projeto, a campanha é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), e em Mato Grosso terá como foco principal lésbicas, gays, travestis e transgêneros que trabalham em zonas de prostituição. “Sabemos que eles são abordados todos os dias com propostas de trabalho no exterior. Precisamos conscientizá-los do risco que esta oportunidade os oferece”, comentou.

Durante a reunião, os participantes elaboraram um calendário de ações nos municípios de Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Várzea Grande, Barra do Garças e Sinop, onde serão distribuídos preservativos e panfletos informativos relativos ao tema. Também serão agendadas nessas localidades reuniões com o público alvo, voltadas à conscientização sobre o tráfico de pessoas.

Cláudia Carvalho ressaltou a importância desta ação. “Devemos levar em conta a situação de vulnerabilidade à qual os envolvidos neste processo se encontram. A ação é uma oportunidade de acesso à informação e programas educacionais e de assistência social”.

A coordenadora do projeto, Lúcia Pereira, ressaltou que durante a campanha, será realizado também um mapeamento das áreas de prostituição nos municípios. “O objetivo é conhecermos a realidade destes espaços, com vistas ao melhor atendimento dessas pessoas”. Segundo a coordenadora, a ação trará maior segurança à comunidade LGBT que atua nesses locais. “É evidente a necessidade da construção de uma política pública para essas áreas. A falta de informação é a principal causa de vulnerabilidade social”, avalia.

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