A justiça deve decidir nos próximos dias o destino de João Ferreira da Silva, 42 anos, acusado de violentar sexualmente e matar o menino Bruno Aparecido dos Santos, em Sinop. O diretor da cadeia, João Paulo Martinez, disse que a cadeia não tem condições de mantê-lo preso.
“Já comuniquei a juíza e a superintendência regional da transferência, e vamos ver o que pode ser feito”, relatou. “Não tínhamos como manter a integridade física dele aqui dentro”, complementa. Conforme Só Notícias informou ontem, em primeira mão, um grande número de pessoas se concentrou em frente à cadeia, por volta das 15:00hs, pouco tempo depois de ser encontrado o corpo do garoto, desaparecido há 9 dias. Eles pediam justiça e ameaçavam linchar o acusado. Algumas pessoas chegaram a jogar pedras no carro da polícia que tentou contê-los com gás de pimenta e tiros de borracha.
O coronel Jorge da Cruz acompanhou o trabalho da PM para conter os manifestantes, que chegaram a jogar pedras nas viaturas da polícia e bombeiros após a transferência do acusado.. “Nós entendemos a revolta da população. Qualquer um de nós sente na pele essa revolta. Mas nós não podemos fazer justiça com as próprias mãos. Temos que preservar a integridade física do preso para que ele seja condenado e a justiça se faça. Então é essa a finalidade da segurança pública”, declarou.
Algumas pessoas também tentaram invadir o presídio, mas ninguém foi detido e a situação foi controlada.