Policiais militares de Nova Xavantina (região Leste) trocaram tiros com um, dos dois acusados de roubarem o caminhão baú de uma empresa de transportes, ontem à noite, no Distrito Estrela do Araguaia, em Alto Boa Vista. A Polícia Militar informou, ao Só Notícias, que os pára-brisas do carro policial e do caminhão, e a porta de um veículo Gol, que daria apoio aos bandidos, foram atingidos. Um dos acusados, que teria sido baleado, conseguiu fugir. O outro foi preso. As vítimas, duas mulheres e o motorista ficaram trancados e amarrados no "baú". O homem disse acreditar terem sido roubados R$ 9 mil em dinheiro e R$ 43 mil em cheques, que estavam dentro do cofre, na cabine, onde guardava os valores recebidos das entregas. Isto é apurado.
Segundo a PM de Nova Xavantina, as buscas começaram quando a Polícia Militar de Porto Alegre do Norte informou ter recebido a ligação de uma mulher. Ela era uma das vítimas, que de dentro do "baú", falou ter sido seqüestrada com as outras duas pessoas. O caminhão foi visto estacionado próximo a Cohab Tropical. Quando percebeu a aproximação dos policiais, o criminoso que estava no volante "arrancou" e acabou colidindo com a viatura na fuga. Momento em que, segundo a polícia, também fez disparos, sendo revidado. Uma perseguição foi feita até o bairro Tonetto, onde numa região de mata, abandonou o caminhão e fugiu a pé. Sangue foi visto no mato e na cabine, o que leva a crer ter sido baleado. O outro criminoso foi preso ainda no Gol, na Cohabe, onde também estava estacionado.
As vítimas disseram que foram ameaçadas de morte por várias vezes. O motorista afirmou que um dos suspeitos disse saber tudo sobre a rotina da empresa e que inclusive, tinha a chave do cofre existente na cabine, na qual afirmou terem feitas paradas para mexerem. Declarou ainda que os criminoso sabiam onde ficava escondido o sistema de alarme e rastreamento do caminhão, que foram destruídos.
Ainda, de acordo com a polícia, o suspeito preso teria confessado participação no crime. Ele mencionou ser albergado em Cuiabá, no bairro Pedra 90, e que cumpre pena por tráfico, podendo ficar 14 dias consecutivos sem comparecer ao local. Declarou que conheceu o suspeito que fugiu no albergue.