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Bandidos que roubaram R$ 500 mil de banco em Cuiabá planejavam assalto na modalidade ‘sapatinho’

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) descobriu que a ideia inicial da quadrilha que roubou R$ 500 mil da agência do Banco do Brasil, localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá, era cometer um assalto na modalidade “sapatinho”, quando funcionários do banco e seus familiares são sequestrados para facilitar a invasão da agência sem chamar atenção. O assalto ocorreu no dia 1º de abril deste ano.

A informação surgiu depois da prisão de dois membros da quadrilha, composta por seis integrantes, no final de junho, e da prisão do mentor intelectual do roubo, um homem de 35 anos, na última sexta-feira, no bairro CPA. Outros dois membros presos são um ex-vigilante do banco e um ex-policial militar. Os dois tiveram as prisões preventivas cumpridas nos dias 27 e 28 de junho, mas ambos estão em liberdade.

O assaltante de 35 anos já é velho conhecido do GCCO. Ele foi preso em 2012, por explosão de caixas eletrônicos de uma agência em Alta Floresta. O suspeito responde processos criminais nas comarcas de Barra do Garças, Alta Floresta, Cuiabá e Várzea Grande, além de possuir extensa ficha criminal por incorrer em crimes como lesão corporal, ameaça, formação de quadrilha, furto qualificado, roubo qualificado entre outros.

De acordo com as investigações do GCCO, um dia antes do roubo, a quadrilha tentou sequestrar a tesoureira da agência, monitorando sua casa. No entanto, ela não foi encontrada. Durante a vigilância, os bandidos tiraram fotos do marido da bancária deixando o filho na escola e depois da mãe lavando a calçada. Eles usaram as fotografias para intimidar a tesoureira. “Isso também aparece nas imagens do circuito de segurança”, afirma do delegado titular do GCCO, Flávio Henrique Stringueta.

No dia do roubo, antes da abertura da agência para o público, três bandidos entraram no banco depois de receberem o controle reserva da porta giratória, repassado pelo ex-vigilante. Um dos assaltantes usava roupa semelhante à farda da Polícia Militar e com ajuda do vigilante facilitou a entrada dos bandidos. Outro membro da quadrilha vestia roupa social e portava um crachá de identificação, para se passar por funcionário do banco.

O ex-vigilante, quando preso, confessou que iria receber R$ 15 mil da quadrilha, dinheiro este que não lhe foi repassado, segundo o interrogatório.

Os três membros da quadrilha estão indiciados por roubo majorado. Outros membros estão identificados. O inquérito policial é presidido pelo delegado Diogo Santana.

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