A Polícia Militar apreendeu mais de 2,3 mil quilos de cocaína e maconha entre janeiro e 30 de junho. No mesmo período do ano passado, foram de 2,1 mil quilos. Um aumento de 11% nas apreensões de drogas no Estado. Além disso, o trabalho realizado este ano pelos 15 comandos regionais e as unidades especializadas da PM totalizou 1.456 ocorrências específicas de tráfico de droga – apreensões e prisões. E outros 2.081 boletins de ocorrência relacionados ao consumo e prisões por posse de entorpecentes.
Outro dado que chama atenção na produtividade semestral da PM é o de prisões em flagrante, ou seja, no momento ou logo depois da prática criminosa. Foram 7.016 prisões em flagrante, 42% a mais que no ano passado, quando foram contabilizados 4.947 flagrantes, conforme dados da Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística (SPOE) da instituição militar.
O número de armas de fogo apreendidas também aumentou, 1.041 apreensões, índice 5% superior ao primeiro semestre do ano passado (993), grande parte diretamente ligada a práticas criminosas. A PM também apreendeu 177 imitações (simulacros) de armas de fogo.
O comandante geral, coronel Jonildo José de Assis, diz que a PM se empenha, trabalha intensamente na prevenção e repressão a todas as modalidades de crimes. No tráfico de droga, observa Assis, além da dedicação dos policiais a instituição dispõe de meios como o serviço de inteligência atuando permanentemente para subsidiar as ações das unidades operacionais e ferramentas tecnológicas.
O comandante utilizou como exemplo de ferramenta a análise criminal, um recurso que, como o próprio nome define, consiste em analisar os índices criminais. Entender, entre outros mecanismos, onde mais ocorre crimes, modalidades, qual a frequência.
Assis explica que “a partir dos resultados dessas análises são montadas intervenções estratégicas, operações específicas de repressão ou reforço do policiamento preventivo, de acordo com a necessidade apontada”.
Já o aumento das prisões em flagrante, avalia o comandante, é resultado da melhoria do policiamento preventivo, da presença efetiva nas ruas fazendo rondas e mais viaturas em locais estratégicos, em áreas comerciais, por exemplo, com policiais prontos para interromper e frustrar atividades criminosas.