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Ataques a caixas eletrônicos caem em Mato Grosso este ano

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Os ataques a caixas eletrônicos tiveram redução expressiva. Foram 66 ocorrências registradas, em 2012. Até agosto deste ano, 17 ataques foram registrados, sendo sete consumados. O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Flávio Henrique Stringueta, explica que as quadrilhas que estiveram à frente das explosões, este ano, não são as mesmas que agiram nos últimos anos em Mato Grosso, já que há vários líderes presos e muitas quadrilhas migraram para outros estados da federação. “São grupos novos que estão agindo aqui e a maioria esmagadora de amadores, pois em poucos ataques obtiveram êxito”, destacou.

Outro ponto apontado para a redução das explosões de terminais de caixas eletrônicos, bancos e carros-fortes foram às apreensões de munições, armas de fogo e explosivos. No final de junho deste ano, a Polícia Judiciária Civil apreendeu 104 bananas de emulsão explosiva, equivalente a 208 quilos aproximados, em Nobres (região Médio Norte). A investigação foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio de policiais civis do município.

Os explosivos seriam utilizados para arrombar caixas eletrônicos em Mato Grosso. Na capital, também foram retirados de circulação quatro bananas de emulsão explosiva, de 250 gramas, negociadas a R$ 500, cada, no bairro Porto e outros três artefatos explosivos, equivalente a 1,5 quilo, no bairro Lixeira.

No dia 15 de agosto, um arsenal de munições e armas foi apreendido na zona rural do município de Lambari D” Oeste (região Oeste), em ação conjunta da Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Militar. Após 55 horas de buscas ininterruptas um fuzil 7,62/39mm, um revólver calibre 38, uma espingarda 12 e 2.2 mil munições de grosso calibre foram encontrados dentro de um tambor enterrado na plantação de mandioca, de um sítio na Comunidade de São José do Pingador, zona rural do município de Lambari D”Oeste.

Em julho, os policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), apreenderam uma submetralhadora ponto 40 de uso restrito das forças policiais e 100 munições do mesmo calibre, com três pessoas acusadas de comercializar armas em Cuiabá. A arma foi roubada da Polícia Civil e também seria comercializada para quadrilhas de roubo a bancos.

Nas investigações da operação “Sapatinho Nobre”, os policiais apreenderam um rifle com poder de destruição de fuzil, utilizado por quadrilhas de roubo a bancos. O rifle 30-30, de fabricação americana, e dez munições de fuzil foram encontrados, no dia 27 de maio, enterrados no quintal da casa de um dos integrantes da quadrilha que assaltou a cooperativa do Sicred, em Nobres, em janeiro deste ano.

As investigações de ataques a caixas eletrônicos são conduzidas pela delegada adjunta da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Cleibe Aparecida de Paula.

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