A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis concluiu nesta terça-feira (09.04) o inquérito policial que apurou o homicídio do sargento Djalma Aparecido da Silva (foto), de 47 anos. Ele foi morto no dia 22 de janeiro deste ano, na cidade de Pedra Preta, atingido por disparos no rosto enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade.
Os quatro responsáveis pelo assassinato da vítima foram indiciados por homicídio qualificado e integração de organização criminosa. A investigação definiu que o homicídio foi cometido por motivo torpe, resultante em perigo comum, recurso que dificultou a defesa da vítima e praticado contra agente de segurança pública.
Os indiciados foram presos preventivamente durante a operação deflagrada pela Polícia Civil no dia 25 de março, para cumprimento de 17 mandados judiciais contra os envolvidos no crime. Todos seguem custodiados na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis.
Durante o cumprimento do mandado de prisão de um dos investigados, em um endereço residencial em Cuiabá, o alvo reagiu contra as equipes policiais e acabou indo a óbito. Com ele foram apreendidas duas pistolas de calibre 9 mm, que serão submetidas a confronto balístico com os projeteis que foram retirados da vítima.
O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do crime, um Renault Sandero, foi encontrado incendiado horas depois, no bairro Morumbi.
A investigação conduzida pela Derf Rondonópolis identificou os responsáveis pelo monitoramento e vigilância da vítima, aqueles que executaram o homicídio e quem deu apoio operacional para a ação criminosa. Na primeira fase investigativa foi preso um dos participantes do homicídio. No dia 28 de janeiro, Paulo Ricardo da Silva Ferreira foi preso pelas equipes da Derf de Rondonópolis e Delegacia Regional. Ele teve a prisão temporária decretada pela Vara Única de Pedra Preta após ser identificado como a pessoa responsável pelo veículo usado no crime.
O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Pedra Preta para prosseguimento da persecução penal.
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