A justiça decretou a prisão preventiva (tempo indeterminado) de um homem preso, no último dia 6, pelos policiais da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) portando uma pistola calibre .380. O suspeito foi localizado na avenida União do Norte, no bairro Daury Riva, após denúncias encaminhadas à Polícia Civil.
A decisão judicial de converter a prisão em flagrante em preventiva levou em consideração o histórico criminal do acusado. “Portanto, não obstante a prática isolada de um crime não seja suficiente para recomendar a prisão preventiva, a reiteração delitiva demonstra a periculosidade do agente e desrespeito à ordem jurídica e à sociedade, revelando a necessidade de se resguardar a ordem pública, fator concreto que justifica a decretação da segregação cautelar”.
A Polícia Civil já solicitou uma perícia arma para saber se foi a usada no homicídio de Elizandro Victor de Souza, 40 anos. A vítima foi assassinada, ao chegar em casa, no bairro Jardim Paulista, em dezembro do ano passado. Segundo o investigador Sebastião de Lima, a arma apreendida por tem o mesmo calibre da que foi usada para matar Elizando. Por este motivo, foi pedido à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para fazer uma análise da pistola.
“Solicitamos que à Politec que faça a comparação para averiguar se esta arma foi usada neste crime. Se der certo, baseado nisso, nós seguiremos com esta investigação e possivelmente teremos o autor do assassinato”, disse Sebastião, em entrevista a uma emissora local.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, os policiais estavam investigando um roubo e identificaram um dos acusados. Os investigadores receberam denúncias do paradeiro do suspeito, que estaria “ostentando” uma arma de fogo em via pública. Os policiais foram até o endereço e conseguiram prender o acusado. A pistola e cinco munições estavam dentro de uma bolsa. A arma estava com a numeração raspada e duas munições haviam sido deflagradas.
Conforme Só Notícias já informou, Elizandro foi morto com seis tiros de pistola calibre 380. Na calçada, em frente à casa dele, foram encontradas sete cápsulas deflagradas. O perito Carlos Siqueira, da Politec Sinop, analisou a cena do crime e informou que Elizandro levou 6 tiros de pistola calibre 380.
“Eu acredito que já tenha sido dentro da residência que não tem portão eletrônico. É possível que tenha sido no ato de fechar o portão porque havia um cadeado ao lado do corpo”, relatou. Carlos Siqueira também confirmou que “Elizandro estava com a pistola na cintura, uma 380 também, estava carregada, mas não ele chegou a sacar a arma. Estava no coldre”.