Uma mulher de 36 anos, mãe de 3 filhos, sofreu uma tentativa de estupro quando seguia para o trabalho, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. O acusado é um homem de 30 anos que já foi preso pelo crime de estupro há 5 anos.
D.M.L. relatou à Polícia que desceu no ponto de ônibus, como todos os dias, e foi em direção ao supermercado onde trabalha como promotora de vendas. Quando passou em frente a um lava-jato, foi abordada pelo criminoso.
Ele colocou uma faca no pescoço da vítima e pediu para que ela ficasse calada. Em pânico, D.M.L. começou a gritar e empurrar o acusado. Ela sofreu cortes na orelha, no ombro e na mão no momento que tentava se defender.
Algumas pessoas que estavam próximas ao local ouviram os gritos e foram ajudá-la. O acusado correu e se escondeu no lava-jato.
A Polícia Militar esteve no local e localizou Marcos Vinícius Lopes da Silva no estabelecimento, onde ele trabalhava e morava com a mulher e 1 filho. Ao checar o sistema, constatou que ele já foi preso, em 2006, também pelo crime de estupro, mas daquela vez a vítima não teve a mesma sorte e o fato foi consumado.
Em entrevista, Marcos negou que tivesse tentado estuprar a vítima e disse que tudo não passou de "um mal entendido". Ele alegou que estava brigando com a esposa em frente ao estabelecimento quando D.M.S. passou. "Ela tentou apartar a nossa briga e minha mulher que estava com a faca acabou ferindo a mesma. Eu não fiz nada, foi tudo um mal entendido".
Ele também negou que já tivesse sido preso por estupro.
D.M.S. estava em estado de choque na Central de Flagrantes e não conseguia falar direito. Disse apenas que sempre fazia aquele trajeto do ponto de ônibus ao supermercado e que já tinha visto o estuprador no mesmo lava-jato outras vezes, mas nunca suspeitou de nada.
O marido dela, de 46 anos, pediu providências. "Eu espero que desta vez este bandido fique na cadeia. Em menos de 5 anos dele fazer uma vítima ele voltou para as ruas. Minha mulher foi muito corajosa, senão teria ocorrido o pior. Se ele não ficar preso desta vez, com certeza vai voltar a agir e mais mulheres serão vítimas dele".