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VLT: caminho sem volta

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Volto a dizer que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Grande Cuiabá é um caminho sem volta. A discussão não é mais se o VLT cabe ou não. A discussão é de que forma vamos retomar e concluir essas obras em que já foram investidos e pagos mais de R$ 1 bilhão.

Para isso leitor, tivemos a grata satisfação de criar a Frente Parlamentar Pro-VLT, cuja intenção é viabilizar a retomada e conclusão das obras. O principal objetivo é dar celeridade, acompanhar e auxiliar o governo. O assunto se tornou um grande entrave político e financeiro para o governador Pedro Taques (PSDB).

A Frente Parlamentar é um instrumento político que irá ouvir a sociedade, empresários, prefeituras das duas maiores cidades do Estado, Cuiabá e Várzea Grande, governo e Consórcio (responsável pela obra), para após um amplo debate, levantar de forma criteriosa todos os entraves que interferem na conclusão do modal.

Não se trata de pressão política, mas de um dispositivo político que faz parte do sistema democrático. A sociedade precisa participar do debate. Temos que buscar uma solução técnica e política, atendendo assim os verdadeiros interesses do cidadão mato-grossense. 

O VLT já não é assim a última maravilha do deserto. Empresários, em especial, os da Avenida da FEB, em Várzea Grande, estão desacreditados, pois sofrem diariamente com a interrupção da obra. Conversei com quem tem passado isso no dia a dia durante audiência pública na qual podemos conhecer o drama vivido por esses empresários. 

É dura a realidade, mas inúmeros comércios fecharam as portas nos últimos dois anos, refletindo consideravelmente na demissão exponencial de trabalhadores. Tanto é que o Consórcio responsável pelas obras demitiu quase mil operários, acentuando ainda mais a crise daquela região de grande potencial econômico para o nosso Estado.

Além do conforto e qualidade, outro fator positivo é o fato de que o modal irá estimular as pessoas a deixarem seus veículos em casa, desafogando o trânsito da Região Metropolitana de Cuiabá. Além de requalificar a paisagem urbanística, propiciando à capital dinamismo e modernidade, contribuindo dessa forma com o meio ambiente podendo até gerar créditos de carbono, se operado dentro das concepções impostas pelo mercado.

Infelizmente o VLT não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014. Mas isso pouco importa no momento. Afinal, sempre defendemos o legado das obras da Copa. Não sonhamos o VLT para turistas, mas sim para cuiabanos, várzea-grandenses e demais usuários do transporte público.

Com o montante que já foi gasto não é mais possível discutir outro modelo, pois o mesmo já foi escolhido com aval de todos os poderes constituídos e da sociedade civil organizada. Agora está na hora de arregaçar as mangas e fazer com que o trem comece a andar. É o que nós queremos. 

Assim seja!  

Emanuel Pinheiro é deputado estadual pelo Partido da República em Mato Grosso

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