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Viva a vida, vida que se vive

Gilson Nunes é jornalista. [email protected]
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O mundo está vivendo uma tempestade de incertezas. O absurdo deixou de ser absurda, a esperança, o porvir tornou-se incógnita, o medo se transformou na falta de autoconfiança em si mesmo, e a consequência ignorando o que outrora temia a palavra constrangimento. Estamos na era do virtual. A palavra parece ser o centro das atenções, pois se refere à tecnologia. A sociedade precisa entender que somente ela é capaz de mudar tais, e eventuais desesperos.

A vida é pra ser vivida, curtida com responsabilidade e seriedade. Dentro desta concepção, haveremos de tornar os dias, faça sol ou faça chuva, um dia glorificado. As redes sociais expressão, constantemente, mensagens sobre o “viver o hoje como se ele fosse o último dia”. Acho que não precisa tanto exagero. Sabemos que as gerações passadas, idos de 60, 70, 80… Foram anos de muitas transformações. Entre elas estavam: O respeito aos mais velhos, o respeito aos professores desde o primário, o direito de ser criança enquanto criança, e, o mais importante, fazer do sonho, a realidade de vida que se planejou.

Somos produto do meio, já dizia o filósofo. O meio em que vivemos é que dita o nosso pensamento. Entretanto, saber passar energia positiva, respirar ares de vencedor, deixar transbordar alegria, é o mesmo que dizer para as tempestades inconsequentes que não será qualquer onda magnética que lhe tirará o otimismo, ou a vontade e sorrir.

Todos nós sabemos que o mundo já não é tão pequeno quanto parece. Se antes uma viagem durava dias e mais dias para chegar em algum lugar, hoje se faz o mesmo trajeto em segundos. É a vida evoluindo, se transformando. O otimismo, todavia, não significa deixar-se desleixar. Cair na preguiça. Basta não tornar-se alheio ás responsabilidades, ignorando compromissos. Pelo contrário, é fazer com que o dia se torne curto, fazendo com que o tempo seja apenas um detalhe cumprindo o seu ritual contido no calendário e nada mais.

O dia ao amanhecer te deseja “Bom Dia”. Não é à toa que a cabeça está descansada, o corpo alimentado e o coração cheio de amor para dar. Prova disso sãos os pássaros que, bem cedinho, amanhecem com suas sinfonias mirabolantes, com dobrados repetitivos sem deixar a orquestra perder o seu ritmo ou sua harmonia. São “Bons Dias” que a natureza oferece a humanidade com graça e de graça. Dentro dessa premissa, não existe espaço para desespero, para melancolia, para temer o futuro, posto que as saudações são das mais refinadas possíveis.

As redes sociais dizem para se viver o hoje. Com a força de todas as energias positivas possíveis, respeitando o medo como se ele fosse apenas consequência de desafio de sua capacidade, há de fazer com que nada lhe seja impossível. Assim, tornar-se–a o modelo de autoestima, de força de vontade e, sobretudo, de humildade perante as mazelas que a vida, por ignorância, propõe.

 

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