O exemplo mais conhecido é talvez o da Francilza, assistente de alunos que pediu afastamento para trabalhar no Banco do Brasil. Ela era uma servidora brilhante, com uma consciência crítica invejável, com consciência social e com um talento intelectual acima do padrão Secitec-ano. No entanto, os pensadores do modelo educacional não permitiram que o nicho ecológico da unidade de educação apresentasse as condições para abrigar tal espécime.
Os mecanismos de extinção que estão ativos na Secitec já levaram Vanderlei, Tárcis, Gislaine, Elaine, Arivan, Maycon, Vinícius, Jeferson, Antonio César, Paulo Vasconcelos, Rodolfo, Sandra, Francilza e etc. Toda uma equipe de servidores foi embora da SECITEC/Sinop em poucos anos de existência e, essa gente que está no poder ainda fala que é defensora da Educação.
A mensagem é bastante clara: as unidades de Educação Profissional da Secitec não só está mais pobre em intelectuais, mas os intelectuais que se encontram aqui, também, estão especialmente vulneráveis, a ponto das maiores perdas de espécimes providos de capacidade intelectual ter sido registrada na Secitec. Em parte, isso se deve ao ambiente insalubre que esses espécimes encontraram aqui e, os patógenos evoluírem por falta de um antibiótico.
O paraíso está seriamente comprometido, e se os agentes patológicos não forem controlados, o modelo entrará em colapso. Isso já é visível no ambiente. Nós não temos servidores suficientes para atender as necessidades básicas da Escola e temos que aceitar o desvio de função para não prejudicar o andamento dos trabalhos escolares.
A ilha corre um sério risco de diminuir sua riqueza intelectual, a “seleção artificial”, que prejudica a evolução, está em curso e a involução é previsível. Chikó aquele que carrega a marca da sandice.
Vocabulário:
Involução – Favorece os menos aptos para um determinado meio.
Francisco Antonio de Oliveira Filho é professor no Secitec/Sinop