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Tendências do Coaching

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O coaching vem sendo amplamente difundido e utilizado como uma importante ferramenta de desenvolvimento de líderes, de equipes e, consequentemente, das empresas. Ele não substitui a necessidade dos treinamentos e ações de desenvolvimento. Os estudos do ICF – Federação Internacional de Coaching – mostram que quando as pessoas desenvolvem o processo de coaching após participarem de um curso, potencializam o aprendizado e a colocação em prática do conteúdo abordado. Mas, para esse resultado acontecer, o processo de coaching deve ser conduzido por um profissional capacitado e formado por uma instituição reconhecida e certificada.

O que as empresas têm adotado ultimamente é a formação de coaches dentro do seu próprio quadro de funcionários, para que eles mesmos conduzam os processos de coaching dentro da empresa. Essa ideia foi amplamente divulgada no CONARH e no COMAGEP, ambos de 2012. Esse formato apresenta vantagens, mas exige atenção a algumas questões.

Em minha primeira formação em coaching foi apresentada a importância do profissional de coaching ser alguém externo à empresa, ou que ocupasse uma função de coach dentro da mesma. Uma amiga minha, também coach e diretora de RH de uma grande instituição em Cuiabá, compartilhou comigo essa preocupação: "Como é que eu, diretora de RH, vou conduzir o processo de coaching com um gerente meu? Não entendo como ele poderá se abrir comigo…" Esse formato me acompanhou durante um bom tempo. Mas agora, o questionamento: será que é possível?

Algumas empresas vêm dizendo que sim, é possível! Entendo essa possibilidade quando o coachee (quem passa pelo processo) não faz parte da equipe de trabalho do coach (quem conduz o processo). E vai exigir tanto do coachee quanto do coach muita maturidade, uma vez que são expostos sonhos, valores, obstáculos e dificuldades, bem como forças e hábitos pessoais. E essas informações, utilizadas de maneira inadequada, podem trazer prejuízos pessoais e profissionais. A relação de confiança e sigilo deve ser muito forte.

É claro que os gestores de equipes podem, e devem, desenvolver habilidades de um coach para conduzir conversas produtivas e de resultado. Para isso, não é necessário ter a formação em coach. Você deve procurar um bom curso de liderança e coaching ofertado por várias instituições.

Mas, se a dúvida persistir entre formar um profissional internamente na empresa ou não, o ideal é buscar um profissional devidamente certificado e com experiência, que possa atender a demanda da sua empresa e de seus colaboradores, com seriedade e comprometimento. Pesquise, entreviste os profissionais. Procure identificar o profissional ideal para lhe atender.

Depois, é só colher os resultados! Sucesso!

Ana Galo – psicóloga, especialista em Gestão de Pessoas em Cuiabá

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