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Superando desafios

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A junção das palavras superação e desafio, dois substantivos que não precisam de complementos para terem sentido, representam mais que uma frase de efeito ou uma mera construção semântica. Juntas, pressupõem um estado mental de coragem e exigem uma atitude de determinação.

E essa pode ser, resumidamente, a expressão mais legítima para compreender a atitude tomada pelo governador Pedro Taques ao assumir o Governo de Mato Grosso, em 2015: superar desafios!

Superar o desafio de consertar um Estado dilapidado pela sanha corrupta de seu antecessor.

Superar o desafio das mazelas que essa rapinagem provocou em áreas fundamentais, como obras de infraestrutura, saúde, segurança, educação, incentivos fiscais, entre outras. Como se sabe, até o tapete do Gabinete do Governador foi subtraído!

Outro desafio foi superar a sabotagem dos sanguessugas do passado, que, sem as tetas de sempre, no presente, empreenderam um jus esperneandi comovente para tentar, em vão, voltar a se locupletar da coisa pública.

Superar o desafio da descrença daqueles que, com razão, já haviam perdido a esperança no Governo, nas autoridades constituídas, na política e nos políticos.

Superar o desafio das crises – econômica e política – que assolaram o país e refletiram drasticamente no desequilíbrio das contas públicas.

Superar o desafio do aprendizado de lidar com uma máquina pública cada vez mais autômata, com vontades e dinâmica próprias, e ter a resiliência necessária para refazer as coordenadas da navegação e ajustar as velas durante o temporal.

Para o momento histórico no qual vivemos, pode-se dizer que Pedro Taques era imprescindível para enfrentar tantos desafios históricos. Ainda que, para ele, talvez esse fosse o pior momento para se tornar governador. Aliás, registre-se que Taques foi eleito pelos mato-grossenses com o lema “Coragem e atitude para mudar”. A sociedade queria um xerife, tamanho o desmando do Governo passado. E assim o teve! Mas esse xerife se transformou em gestor, e surpreende pelo legado que está erguendo para o Estado.

Vivemos o período da chamada pós-verdade (na qual a versão distorcida suplanta os fatos), com a ilusão da democracia digital, na qual cada indivíduo se expressa como quer (mesmo quando não sabe o que quer). Essa ilusão criada pelas redes sociais derreteu verdades e estimulou o hedonismo de forma jamais vista antes. A principal vítima desse fenômeno é, sem dúvida, a própria democracia, na medida em que perdeu-se completamente a noção de responsabilidade e o respeito à autoridade – desde a família, a célula-mater da sociedade, até as instituições. Vivemos um tempo estranho no qual se enfatizam os direitos e ignoram-se os deveres.

No caso mato-grossense, há que se registrar, ainda, a onda de cinismo que tomou conta do ambiente político. É terrível e chocante ouvir ou testemunhar quem quer que seja, no afã de dar vazão às suas insatisfações /frustrações, exultar a memória de fichas-sujas campeões de denúncias e condenações, saudosos do esdrúxulo “rouba mas faz”. No fundo, é uma tentativa sórdida de nivelar a todos por baixo para, com essa generalização, cometer dois tipos de injustiça simultâneos: atribuir vícios a quem não os tem e enxergar virtudes em quem só possui vícios.

Não, amigos! Se há algo que jamais devemos nos esquecer dos antecessores de Pedro Taques é que a corrupção é perversa e hedionda e que o crime não compensa. Como já disse o poeta, “Eu só peço a Deus que a injustiça não me seja indiferente. Pois não posso dar a outra face / Se já fui machucado brutalmente”.

Portanto, superar o cinismo é outro desafio – e este permanente, pois se perenizar, se não for tolhido, criará uma mentira que trará ainda mais prejuízos aos valores coletivos, à sociedade.

Quanto ao Governo propriamente dito é seguro dizer que a pior fase já passou, e que que inúmeros desafios já foram superados.

O governo Pedro Taques pode ser descrito por três fases distintas e concomitantes: (1) a fase das auditorias para se revelar a extensão e profundidade dos danos causados pela roubalheira do passado, combinada com o enfrentamento à crise financeira provocada pelas leis de carreira e outras bombas de efeito retardado deixadas por antecessores.

Já a segunda fase foi marcada pela execução e as entregas de obras e serviços importantes, algumas recuperadas ou retomadas, como as paralisadas no pós-copa, outras iniciadas já neste Governo. A propósito, em qualquer área do Governo que se analisar, os números e indicadores dos três primeiros anos do Governo Pedro Taques superam enormemente os números de cinco anos do Governo anterior.

Finalmente, estamos na terceira fase -, iniciada em 2017 e que se revelará completamente em 2018 – marcada por um conjunto de ações e políticas públicas voltadas para o bem-estar das pessoas, para cuidar de gente. A título de exemplo, podemos citar a Caravana da Transformação, que já bateu a marca de 40 mil cirurgias de catarata e pterígio realizadas em 11 edições já realizadas; as dezenas de pessoas atendidas pelo Pró-Família; a meta de se entregar cerca de 100 mil títulos de regularização fundiária urbana e rural; o brilhante trabalho nas áreas da agricultura familiar, cultura, educação, saúde, entre outras.

Não se olvida que 2018 ainda será um ano de muitos desafios a serem superados, vencidos, transpostos. Mas, há que se reconhecer o longo caminho já percorrido e os resultados alcançados. Penso que, daqui para frente, basta acrescentar ao binômio “superação-desafio” a palavrinha mais autoexplicativa do nosso dicionário: Esperança!

Superar a desesperança, a descrença quase preguiçosa, o niilismo e a incredulidade é o grande desafio não apenas do Governo, mas das instituições de um modo geral, para dar lugar à verdade e à esperança! Para isso, cada um de nós precisa só de uma pequena dose de coragem e, outra, da atitude de permitir-se, de acreditar. Dias melhores virão! Que venha 2018!

Kleber Lima é jornalista, consultor de marketing e responde pelo Gabinete de Comunicação do Governo de Mato Grosso. [email protected]

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