Cada empresa deve descobrir o jeito certo de investir na qualidade. Estratégia é fundamental.
Não existe receita única para implantar programas de qualidade. Cabe à cada gestor descobrir a forma ideal, em função de suas diferenças. Umas puxam mais pela introdução de novos processos e técnicas. Outras, por um maior em mudar o padrão de comportamento dos colaboradores. E há casos em que alcançam ótimos resultados caminhando-se com a mesma força, nos dois sentidos.
Em qualquer situação, porém, saber onde o gestor que chegar é essencial para definir como chagar lá. Em outras palavras: a empresa precisa de uma estratégia, pensando em seu ambiente de negócios no futuro, que norteie as decisões tomadas hoje, amanhã, no curto prazo.
Ter uma visão mais clara do caminho a ser percorrido vai preencher uma condição importante para se obter adesão, espírito de colaboração, participação dos colaboradores.
O querer dos gestores e dos colaboradores deve unir-se ao objetivo comum de progresso e desenvolvimento da empresa e de todos os seus integrantes. Vestir com orgulho a camisa da empresa é o resultado de uma política de recursos humanos que dê a importância devida à contribuição dos colaboradores, estimule a cooperação.
A motivação e preparação dos colaboradores, com treinamento adequado, é fator decisivo para o sucesso, a sobrevivência e o crescimento da empresa. Grandes empresas treinam seus colaboradores, no mínimo, cem horas por ano.
Delegar poderes é uma das formas de propiciar clima de confiança mútua, de comprometimento e solidariedade, além de excelentes resultados quanto à satisfação total dos clientes.
Não se trata de conceder benefícios hoje ou amanhã, mas sim estabelecer a correspondência de determinadas vantagens em função do atingimento de resultados preestabelecidos. Todos devem estar a par dessas metas, acompanharem os resultados, saber quais serão os benefícios e os beneficiários. Tudo bem claro e transparente. Reconhecimento e recompensa são ingredientes indispensáveis à motivação pessoal e base para garantir a constância da participação.
A política de recursos humanos deve estimular a participação do pessoal nas decisões da empresa.
Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC