sábado, 7/setembro/2024
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Sobre a fila que não andou para eles

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Esta coluna de opiniões é bem aberta, um supermercado de idéias. Entro freqüentemente e nem sempre encontro os "produtos" do meu paladar, mas às vezes encho o carrinho, de estilo, elegância de texto. Obrigado Wilmar, que não conheço, mas parabenizo pelo artigo.

O problema é, desgraçadamente, muito mais grave do que imagina ou vê a imensa maioria dos brasileiros. O esdrúxulo bando de sacripantas que passou 30 anos na porta da esperança da política, tanto tempo assim que uma hora deu certo. Lá estavam eles. FHC enfrentava uma grave crise econômica internacional que favoreceu os oportunistas descarados, cujo bando era maior e mais horroroso do que se supunha. Não eram socialistas não. Em vez de fraternismo, o repto deles é o revanchismo. Jurássicos?

Que nada, são sujeitos incultos e mal amados, recalcados da vida, que vivem o avesso da boa sociologia. A vida dessa gente é perseguir os ricos, é a revanche, a beligerância, invasões, pobres espíritos sem luz… A idéia principal de sua sintonia mental é "vingar", "justiçar", "tomar dos outros". Por isso são condescendentes com a violência, seus lideres são marginais, invasores, falastrões que falam bem alto e são muito cheios de saber tudo, donos da verdade. São assassinos, terroristas, toscos e insólitos heróis. Lula começou sua vida "pública" colocando o dedo minguinho numa prensa. Então descobriu que este país é extremamente pródigo com quem é diligente na vagabundagem. Nunca mais trabalhou depois que descobriu até onde o trato esperto da burocracia pode levar um velhaco. As pessoas, querendo evoluir, querendo parecer corretas, ficam sem independência crítica. Ainda hoje somos reféns da idéia de não se poder criticar o comportamento ignorante sob pena de parecermos preconceituosos. E foi assim que o fenômeno nasceu, e depois dele, virou escola. Chegou onde chegou.
Conheço-o pessoalmente, de um almoço em particular, no restaurante do Auto Posto Paraná em 1978 em Paranavaí.

Exala asco, arrogância e falsidade. Desprezível mas poderoso, infelicita o espírito nacional. Seu séquito é poderoso embora não seja movido a ideologia. É movido a corrupção, a mensalões e pela vergonhosa parlapatice presidencial, todo dia no radio e na TV, que ofende o que resta de bom senso discursivo.

O Brasil tem hoje milhões de pessoas ensinando besteiras aos jovens, como se já não bastasse a droga. Não só nas universidades, onde alguns professores anacrônicos aos quais parece faltar um pedaço do cérebro, fazem politicagem em vez de ensinar. Acampamentos de sem terras são universidades do atraso, da tristeza, ensinam a odiar pessoas bem sucedidas, escolas do crime à guisa de socialismo, financiados por dinheiro público. Eis o que produziu a "inteligentsia nacional": levou a extremos e institucionalizou a outrora prosaica malandragem do jeitinho brasileiro, hoje meio de vida dessa gente.

A fraternidade inata das pessoas é "mau negócio", agora é preciso ser "ixpéhto". A sociedade brasileira da era PT é dividida. Patrões e empregados. Ricos e pobres. Sábios bem educados e gente simples. Negros e não negros. Bem vestidos e mal vestidos. Assim, pobres, negros, empregados e mal vestidos não nos inspiram mais o circunspecto respeito e atenção de outrora. Inspiram agora medo, pela perspectiva de furto, de denúncia, desses cínicos e idiotas processos judiciais por preconceitos.

Não somos mais atores sociais interagindo, enriquecendo ou empobrecendo, vivendo e aprendendo em uma economia, em uma sociedade. Não! Agora somos inimigos. Respeito e fraternidade foram p´ro brejo.
Meu amado Brasil vai muito mal desse jeito. Mas temos uma eleição logo ali.

Emerson Ribeiro é cardiologista em Sinop.

 

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