É fácil distinguir um líder em relação a um tarefeiro. O primeiro tem a habilidade de mandar e o outro de obedecer. O tarefeiro nunca terá sucesso de liderança, pois terá dificuldade em influenciar os seus comandados, e em função da péssima ação de comando, coloca um Secretário que não teve um mísero voto, para ficar choramingando a crise do passado e sem projetos futuros.
Sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com o mesmo proposito, caberá apenas a uma delas liderar, e o líder assumirá espontaneamente por ter influências verdadeiramente sobre os outros, e essa característica é que distingue o líder aos demais, pois está sempre disponível a todos, e para assim proceder, requer uma doação total das suas ações aos outros e às vezes em detrimento da sua vida pessoal.
Os Programas de Governo, na verdade, são “propagandas enganosas”, pois não define a origem dos recursos que financiarão a administração de sonhos, pois na maioria das vezes os candidatos são enganadores, pois o mundo para ele aparece em perspectivas diferentes, ou seja, ele vê o mundo de acordo com a ótica dos seus marqueteiros, e não vê o estado como ele é, por isso, agem como um cão amestrado e limpinho dos circos, pois são treinados para repetir gestos definidos pelo marketing político, e através do “decoreba”, são habilitados a representar no teatro político e repassar para a população os Programas de Governo montados para vender fantasias.
Quantos candidatos são eleitos para comandar um governo, por causa da sua aptidão técnica revelada no desempenho das suas tarefas durante a sua vida profissional, mas quando eleito não tem autoridade para exercer o poder, pois não tem habilidade de fazer as pessoas comandadas a obedecê-lo, pois a sua influência pessoal é quase nula, por falta de liderança e por falta de decisão.
Hoje, os políticos têm que dizer a todos, e em todos os instantes, que são honestos e competentes. Por isso, gastam muito recursos públicos para fazer propagandas das suas ações, simplesmente para dizer que está fazendo aquilo que é o seu dever fazer.
Por estar no poder, é obrigação agir corretamente, mas se tiver que lembrar ao povo que age assim, então não o é totalmente.
O grande líder para ser reconhecido como tal, antes de assumir as suas atitudes no poder, tem que ter a habilidade nata, que o faz tratar o povo assim como gostaria de ser tratado, porque sem o poder, voltará a ser um cidadão comum.
Wilson Carlos Fuáh – Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso.
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