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Remédio controlado

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O grande dilema dos eleitos é, sem sombra de dúvida, a realização das promessas de campanha.
 
No momento do voto, o eleitor pactua com o eleito um contrato, outorgando-lhe mandato com poderes para decidir sobre fatos e situações que refletirão direta ou indiretamente em sua própria vida e de seus convivas.
 
Pois bem, na eleição da OAB também assim o é, diferenciando-se pelo fato de que os eleitores são, por sua essência, profundo conhecedores da teoria das obrigações.
 
Neste sentido, é inconcebível ouvir o atual Presidente e candidato a reeleição dizer que precisa de mais 03 (três) anos para concretizar as promessas que o elegeram na eleição anterior.
 
É impossível ouvir o candidato à reeleição dizer que não conseguiu implementar a eleição direta para o Quinto Constitucional porque o Conselho da OAB/MT não quis.
 
Ora, quando a classe elegeu a chapa que hoje administra a OAB/MT, então denominada Ética e Dignidade, a sua principal bandeira era a eleição direta para o Quinto Constitucional.
 
Repita-se: A eleição direta para o Quinto Constitucional não era uma bandeira apenas do candidato a Presidente, mas de toda a Chapa Ética e Dignidade.
 
Onde foi parar a Ética e a Dignidade quando referida chapa, ao ser transformada em mandatária, votou de forma contrária à proposta que a elegeu?
 
A aludida Chapa deveria justificar aos seus outorgantes o por que de não haver cumprido o contrato estabelecido e não simplesmente apostar na memória curta.
 
O atual Presidente, antes de candidatar-se à reeleição, deveria prestar contas das promessas não cumpridas, dos ideais abandonados.
 
Para mim, que não contratei com a referida chapa, pois não lhe atribuí o meu voto, entendo que ocorreu a síndrome da cidade proibida.
 
A síndrome da cidade proibida é resultado do Imperador ficar distante do povo, encastelado em sua torre de vidros azuis, rodeados de pajens, colunistas sociais e políticos, que dão ao mesmo uma versão mentirosa da realidade, na qual, infelizmente, o ilustre Imperador acredita.
 
O poder é como remédio controlado, não pode ser utilizado por uma pessoa por muito tempo, senão vicia.
 
E todo mundo sabe, o viciado faz qualquer coisa para manter o vício, principalmente prometer e não cumprir…
 
Vamos eleger o novo, vamos trazer a OAB DE VOLTA PARA OS ADVOGADOS.

Ronimárcio Naves é advogado e candidato a Tesoureiro na Chapa OAB DE VOLTA PARA OS ADVOGADOS.

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