Enquanto não rompermos os modelos e os moldes pré-estabelecidos pelas influências sociais, não seremos receptivos ao inédito.
Pois, só a partir daí, passamos a adotar o poder de renunciar e ao manifestarmos de forma decisiva para sairmos da estreita fronteira onde somos aprisionados, desnudado, descalços e sem marcas. Durante a nossa caminhada, vamos praticando atos inconscientes e atropelando pessoas, perdendo amizades, mas ao fim de cada etapa temos que saber perdoar a todos, mas nunca nos esquecendo de perdoar a nós mesmos, porque senão ficará um sentimento de infelicidade doendo em algumas partes do nosso coração.
A grande sacada da vida é descobrir que existem muitos caminhos além das aparências visíveis, e principalmente aprender a viver verdadeiramente na humildade e entendendo que as pessoas são o que nos aparentam. Se você não aceita o defeito dos outros, naturalmente as outras pessoas não são obrigadas a aceitar os seus, o importante é saber que para não participar de uma guerra, é necessário ficar longe dela ou pregar a paz.
Wilson Carlos Fuáh é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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