A Fiemt está acompanhando com atenção as discussões sobre a aprovação da Reforma de Previdência em Mato Grosso. Entendemos que a previdência pública é um dos grandes pontos que necessitam de ajuste para equilibrar as contas do Estado e destacamos duas premissas que são obedecidas pelo projeto de lei atualmente em pauta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso:
1- O alinhamento com a reforma nacional
2- Redução do déficit previdenciário de R$13,2 bi para R$6,12 bi em 10 anos.
Dada a importância e a sensibilidade do tema, uma vez que se trata do futuro de milhares de profissionais e de seus familiares, entendemos que o projeto ainda pode ser passível de ajustes, porém qualquer alteração proposta precisa continuar respeitando as duas premissas acima, sob pena de inviabilizar a subsistência futura dos próprios servidores, além do desequilíbrio econômico nas contas do Estado.
O equacionamento das contas públicas é algo de que *nós, como sociedade, não podemos abrir mão*. Reduzir o déficit público deve ser uma preocupação do todo cidadão. E isso só é possível com custos mais leves e atração de investimentos que gerem mais receita – sem aumentar impostos para o cidadão, que já arca com uma carga tributária desproporcional.
Consideramos essencial que os deputados estaduais mato-grossenses tenham em mente o equilíbrio das contas do Estado de Mato Grosso. É fundamental também que o governo e os servidores cheguem a um bom termo, mantendo um diálogo franco, transparente e objetivo.
Afinal, reconhecer o valor dos servidores públicos também passa pela proteção do futuro do Estado, pois apenas com boa saúde financeira será possível que Mato Grosso continue honrando o pagamento de todas as suas obrigações.
Somente um Estado equilibrado pode gerar benefícios para toda a sociedade.