Ao assumir a presente legislatura foi publicado o artigo de minha autoria em 06/02/2019, cujo teor cai muito bem hoje.
“Quando menos é mais.
O bem-estar social é o objetivo final e permanente do Poder Público. Metas intermediárias são impostas de acordo com as características de cada região.
Observando o cenário de Mato Grosso, cujo povo aprendi a amar e que me elegeu como um de seus representantes, identifico óbices financeiros, culturais e comportamentais para o desenvolvimento do Estado. Soma-se uma infraestrutura aquém do aceitável.
A escassez de recursos remete os responsáveis pela política econômica à pesquisa de fontes de arrecadação. Vem à baila o aumento de impostos, trazendo a inquietude e, até, o desânimo dos empreendedores.
Estou convencido da possibilidade de atrair investimentos através de diálogos provocados pelo Executivo com a iniciativa privada. Depende da credibilidade no avanço regional, garantindo o retorno e abrindo novas oportunidades.
Esta captação pode superar qualquer acréscimo tributário. Além disso, o aumento de pessoal empregado e o capital circulando no âmbito estadual contribuírem imediata e positivamente com os cofres públicos.
Ser o maior produtor de algodão, ter o maior rebanho e importar confecções e calçados, são exemplos, dentre outros, do que se pode aproveitar em movimentação de riqueza e geração de empregos. A citação de Juscelino Kubitscheck em relação ao Brasil, também se aplica ao Estado: ‘Industrializar aceleradamente o país, transferir do exterior para o território as bases do desenvolvimento autônomo, fazer da indústria manufatureira o centro dinâmico das atividades econômicas nacionais; – Isso resumiria meu propósito, minha opinião’.
Na otimização da infraestrutura mato-grossense infere-se concessões para exploração de linhas rodo-ferro-hidroviárias. No apoio às indústrias existentes e implantação de novas, incentivos fiscais são necessários. Cláusulas impondo às indústrias a manutenção de cursos profissionalizantes são bem-vindas. Iniciativas nestes sentidos contarão com meu apoio e dos que me ouvirem no Legislativo”.
O historiador britânico John Pollard define : “ O imposto é a arte de pelar o ganso fazendo o gritar o menos possível e obtendo o maior números de pena”. Eu advirto: cuidado para não matar o ganso.