Terá início nesta terça-feira (21) o horário eleitoral "gratuito"- do processo municipal eleitoral de 2012. Dentre os fatores mais preocupantes, está o "publicitarismo" desprovido de conteúdo programático. Quando não regras e tão pouco conteúdo. Isso significa um "vazio" ou janela em que o critério dos temas discutidos ou debatidos, por exemplo, se desprende à pauta dos interesses políticos pela grande mídia local e nacional. Caracteriza ao mesmo tempo a má vontade das autoridades com essas linhas de autonomias, embora, estão sendo até o momento também – criteriosos com os regulamentos.
Prova disso foram às notícias publicadas no início desse processo eleitoral, onde informa que "candidatos irregulares" com a Justiça Eleitoral, estão impedidos que qualquer disputa nesse pleito e precisam correr contra com o tempo para tal.
Nesse período pelo menos 60 horas serão automaticamente subtraídas, engolidas por esse instrumento impositivo e obrigatório com veiculação simultânea, que agrada e às vezes desagradam milhões de brasileiros, roubando das grades de programações das emissoras de TVs comerciais. Ou seja, a quem acredita que tudo não passa de um repertório "subcultural" informativo da população.
Mas, não há como ir contra essa origem cultural brasileira desde os primórdios, leviana e livre de substância, impróprias aos ouvidos de muita gente e civil. E, como dizem as autoridades – escolha "democrática".
Nesse mesma definição a miséria política brasileira, sobre tudo, tem como atributo total e absolutamente de interesses próprios, usar e abusar do espaço de graça – da mídia.
Bizarrices ou não, ao que tudo indica esses eventuais programas eleitorais que surgirão, ao contrário do que muitos pensam é um mal menor da mídia.
José Carlos Araújo é repórter em Sinop