A grande discussão do momento é quando sair do isolamento social, e aumentar a contaminação, e que por consequência, aumentar a precariedade da rede pública, pois a quantidade dos contaminados está em fase crescente e diariamente vem aumentando.
Mas, por outro lado, temos que ver a compreensão dos interesses dos empresários, que lutam para retornar as suas atividades, pois esse retorno, também é tido como uma questão de sobrevivência da economia e manter os empregos e salários dos empregados.
Os especialistas, as autoridades médicas que estão à frente dos problemas gerados pela pandemia, veem como única medida capaz de assegurar a vida das pessoas é “o isolamento social” ou a quarentena para aqueles que podem e para os idosos que estão entre os fatores de riscos. Os dirigentes são pressionados a decidir pela liberação das restrições sociais de forma organizada e seguindo as determinações da OMS, como: uso do Álcool Gel, uso de Máscara e o distanciamento nas filas.
Hoje sabemos que não existe vacina e nem remédio para combater as contaminações do CONVID – 19, única vacina que está disponível no mundo, são: lavar as mãos, usar a máscara, respeitar o distanciamento, porque, o vírus não tem asa e não tem perna, quem contamina e repassa a contaminação são as pessoas, são estas que assume irresponsavelmente de seguir no papel de transportadores do vírus e transmissor da contaminação.
Será que agora seria importante a liberação da restrição social?
Não sabemos a hora certa para liberar as atividades comerciais, principalmente, por que, os dados de contaminações e mortes estão seguindo de forma crescentes, e nos gráficos a curva está subindo na escala de morte e contaminados, e ainda não atingiu o pico, pois só se atinge ao pico, quando a curva começa a desce.
Grande parte da população está consciente que se aumentar o número de doentes, o estado estará sem capacidade de atendimento e muitos irão morrer dentro das ambulâncias e nas portas dos hospitais, e isso ocorreu no mundo inteiro, e só aqueles que passaram pela triste rotina de ver um amigo ou um parente morrer, tem a consciência de que se não tomar as medidas preventivas, será mais um a ser contaminado e estará entre os mortos.
Alguns estados brasileiros entraram no crescimento linear da contaminação e a doença vai tomando conta da população, e a quantidade de infectados se tornaram muito alto, e rapidamente, vão triplicando de semana em semana. Como não tem vacina ou remédios, a medida de contenção das contaminações, a principal decisão é o isolamento social, pois as contaminações vão se espalhado de modo crescente e devastador. E quando a autoridade decreta a liberdade para fura o bloqueio, as pessoas infectadas vão repassando e espalhando a contaminação.
Em Cuiabá o Prefeito decretou a liberdade para as pessoas possa “ir e vir”, e com grande possibilidade para ser infectadas, cedeu a pressões dos protestos, e o livre arbítrio gerou também direito de contrair o Coronavírus, e as pessoas invadiram as ruas das cidades de Mato Grosso, contrariando as orientações dos especialistas e da OMS. Para os que acreditam nos profissionais de saúde é difícil compreender a decisão de protestar num momento em que um vírus patogênico mortal, estão transmitido facilmente a infecção e devasta o mundo.
Não existem ações técnicas para auxiliar nas decisões e por isso as decisões veem sem apoio e base científica.
Por isso, os Prefeitos e o Governador decidi sob pressão.
Promoveram o isolamento social total, antes do tempo, sem dados confiáveis. Agora com as ocorrências demonstrando nos gráfico estatístico o crescimento da curva, o Prefeito libera o comércio na hora errada, sem respaldo da estatística ou decisão cientifica. Ou seja, errou duas vezes, iniciou muito cedo e liberou muito cedo, onde as pressões substituíram os dados estatísticos. Pior ainda, os dados não são reais, pois existem muitas subnotificações ou subconfirmações dos contaminados.
Neste momento em todos os países que tiveram as suas economias destruídas, estão aguardando e tendo o cuidado para que a contaminação não retorne com força total, aqui os ônibus estavam lotados, e com espaçamento de 1 cm, os Bancos com filas até nas ruas e sem controle, e as pessoas estão amontoadas e com certeza contaminando, e a fiscalização não existe.
As decisões mais importantes seria quebrar a velocidade de transmissão do vírus, diminuir o índice de mortalidade, e planejar viabilização do atendimento hospitalar de melhor qualidade aos que forem contaminados, porquê autorizar a liberação sem fiscalização e sem controle, as autoridade estão decidindo para condenar muita gente a morrer, levando as pessoas a contaminarem nas piores condições possíveis e depois enfrentar a precariedade da rede de saúde do estado.
A responsabilidade é muito grande, é hora de repensar para que a história não os condenem no futuro.
Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
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