Aproximam-se as festas e solenidades que relembram a páscoa, uma tradição advinda do provo hebraico que servia para a comemoração da libertação do jugo egípcio e reafirmação da convivência em união e fraternidade entre israelitas e judeus, e hoje, basicamente, serve para lembrar o martírio do Divino Mestre, o Cristo Jesus.
Em uma dessas datas deu-se o episódio onde Jesus, juntamente com os seus discípulos mais próximos, ceou, como mandava a tradição, cordeiro pascal e orientou seus apóstolos sobre a necessidade do exercício da compreensão que resulta na união e fraternidade, em todos os momentos, para todos com todos os povos independentemente de raça, cor, concluindo que tal comemoração não poderia ficar restrita ao mero cumprimento de tradições religiosas e disposições legais, assim como os alertou sobre os terríveis acontecimentos que em breve iram ocorrer.
Hoje prevalece o lado mercantilista e a prática do amor, união e fraternidade, recomendada, pelo Mestre, quase sempre se resume à oferta de guloseimas e presentes aos entes queridos, ficando o verdadeiro sentido da data esquecido.
Por outro lado, a relembrança do martírio de Jesus Cristo, resultado da sua crucificação, é reverenciada por muitos como um sacrifício que propiciou a salvação da humanidade, pelo sangue derramado.
Com essas considerações, uma adaptação de mensagem recebida no Centro Espírita Jesus de Nazaré, em Maringá, pelo Médium Edson Beltrão, o Espírito Lineu nos recomenda que comemoremos a Páscoa, lembrando e colocando em prática o ensinamentos do Mestre de Nazaré, aglutinados no seu Evangelho, e que são capazes de realmente salvar a humanidade.
E concluímos:Que possamos refletir sobre o verdadeiro significado da Páscoa, deixando de valorizar o maior crime já praticado na Terra, a crucificação do Espírito mais evoluído que a habitou.
Valcir José Martins é Administrador em Maringá (PR)