Em 2018 será um ano eleitoral especial, pois muitos candidatos estarão fazendo de tudo para reeleger e tentar escapar dos possíveis “mandados de prisões”, e tentar o amparo das prerrogativas do “fórum privilegiado”.
Entre as “provas de fogo” que os candidatos deverão passar em 2018, a pior delas será expor o seu passado, recheadas de pequenas atitudes que ficaram “escondidinhas” nos encontros que produziram acordos e conchavos, e que nas caladas das noites e nos escurinhos dos gabinetes, produziram grandes desvios recursos públicos, e que agora estão sendo relatados em capítulos das “delações premiadas”.
Cada delação vem à tona as sujeiras escondidas, e ninguém sabe onde tudo isso vai chegar, será que teremos candidatos quando 2018 chegar?
O exemplo de vida de um candidato é tudo que ele tem para mostrar e afiançar que é realmente um grande líder, antes de escolher um candidato, o eleitor tem que saber eleger entre eles, aquele que poderia ser o “conselheiro” para o seu filho.
Conta-se uma passagem na história ocorrida em Cuiabá, que no Bairro do Areão, residia o Sr. Sassú, e este, recebeu em sua casa, uma mãe a pedir a aquele Senhor, para que este pudesse dar um conselho ao seu filho, orientando-o a deixar de ser consumidor de bebida alcoólica.
O Senhor Sassú, depois de olhar para a senhora e para o jovem, lhe disse: – traga seu filho daqui dois meses.
Após os dois meses, a mãe coloca o filho diante do conselheiro cuiabano, ali na Av. Coronel Escolástico, e este olha no fundo dos olhos do jovem, e diz: “não consuma mais bebida alcoólica, pois este consumo fará mal para a sua saúde”.
A mãe não entendeu, e pergunta ao conselheiro.
– Senhor Sassú, porque o senhor não disse isso há dois meses?
E o líder respondeu:
– eu tive que passar dois meses sem consumir bebida alcoólica, para eu ter autoridade ética, e dar um conselho honesto ao jovem e ser um exemplo a ser seguido.
Desse fato fica um exemplo, pois um candidato com um passado sujo e incluído em delações, não tem autoridade ética e moral, para ser merecedor do seu voto. Esses políticos devem ser banidos da vida pública do Estado. Saiba escolher os seus representantes, não escolha aqueles que estão denunciados, pois são péssimos exemplos para os seus filhos e que poderá desviar mais e mais recursos públicos, tendo você como cúmplice?
A escolha de um candidato será um grande exercício de futurologia, porque os candidatos só mostram o seu verdadeiro caráter após serem expostos nas “delações premiadas”.
O candidato que Você já escolheu na eleição passada, está entre aqueles denunciados das “delações premiadas”?
Pense bem, faça muitas reflexões antes de decidir por um candidato em 2018.
Não contemporize em questões de honra, em política faça a melhor escolha e não dê oportunidade à vitória do mal e nem do vício. Não espere felicidades nas ações daqueles políticos que colocaram sob os seus pés a felicidade de outros, desviando recursos públicos da saúde e da educação.
Analisando seu candidato, veja se ele ficou rico com transpiração.
Vê se ele transpirou para conseguir o pão de cada dia.
Diante da sua escolha, pode estar os seus futuros inimigos políticos ou um possível líder de verdade.
Na vida como na política também é assim, dentro de uma argumentação pode estar escondido uma ação antiética ou corrupta. Mas, também através de um discurso simples e pouco rebuscado pode estar um grande líder ou um grande estadista, que será um renovador das causas sociais e que você terá orgulho de dizer:
– eu votei nele, ele honrou meu voto.
Mas, hoje infelizmente está difícil escolher um candidato que possa nos representar, ou ser conselheiro para os nossos filhos.
Pense bem!
Wilson Carlos Fuáh – Economista, Especialista em Recursos Humanos, Relações Sociais e Políticas.Fale com o Autor: [email protected]
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Os políticos conselheiros
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